
, programa de abordagem direta dos usuários da droga. A proposta, que prevê a abertura de dois novos postos do programa já em abril, é parte do plano de enfrentamento do crack em Minas Gerais. Em todo o estado, os consultórios de rua serão ampliados dos atuais 34 para 40.

Construída com a participação das prefeituras, incluindo a de BH, a proposta mineira deve ser apresentada em poucos dias em Brasília pelo secretário de estado da Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques. Ele vai levar detalhes do plano ao Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, o médico Helvécio Magalhães Júnior, que já foi secretário de Saúde de BH e supervisiona o programa federal de enfrentamento ao crack lançado em dezembro pela presidenta Dilma Rousseff.
O governo do estado vai pleitear entre R$ 50 milhões a 70 milhões até 2014 para as ações de combate ao álcool, crack e outras drogas. Até agora, já foram liberados R$ 36 milhões para Alagoas e R$ 85 milhões para Pernambuco, até 2014. Os dois estados foram os únicos a receber repasses do plano federal contra o crack, que previa distribuir R$ 2 bilhões até 2014 a estados e municípios que apresentassem propostas para ações antidrogas.

“Não trabalhamos na lógica higienista de São Paulo, que despertou críticas em todo o país ao propor a internação obrigatória dos usuários de drogas. Nossa política é pautada pelo respeito ao usuário, buscando construir um vínculo com ele e fazer com que se insira em um novo projeto de vida. Não adianta retirar o usuário das ruas sem tratar”, defende Rosimeire Silva, coordenadora de Saúde Mental da Prefeitura. Em menos de um ano do Consultório de Rua, o programa acompanha 123 casos e já encaminhou 226 usuários para tratamento na Pedreira Prado Lopes e no Centro da cidade.
Por:Sandra Kiefer
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