E você terá grandes benefícios para você e ao seu bebe.
Considerado o melhor alimento para o bebe, o leite humano e rico em minerais e vitaminas indo muito alem,diminui as possibilidades de contrair infecções e alergias.
Um blog para discussão de temas pertinentes a Cena do Hip Hop em toda a sua abrangência como forma de Cultura e instrumento de luta e afirmação.
Cezar Romero, do A TARDE
Quando o Filhos de Gandhy passa pela avenida, o cheiro de alfazema deixado no ar, o som do agogô e o toque da percussão fazem o coração do público vibrar no ritmo dos tambores e atabaques do afoxé. No meio daquele tapete azul e branco, o coração de dois associados bate ainda de forma mais especial: Jailson de Jesus e seu filho, Jailson Júnior, sentem-se orgulhosos por produzirem, artesanalmente, muitos daqueles instrumentos percussivos.
Em casa, na Baixa do Fiscal, Antônio de Jesus, 85 anos, orgulha-se mais ainda. Foi ele quem ensinou ao seu filho e ao seu neto a profissão de tanoeiro, nome que se dá à arte que permite a fabricação das peças musicais.
DA AGÊNCIA BRASIL
A partir desta quarta-feira, os profissionais de saúde e de estabelecimentos públicos de ensino estão obrigados a notificar as secretarias municipais ou estaduais de Saúde sobre qualquer caso de violência doméstica ou sexual que atenderem ou identificarem.
A obrigatoriedade consta da Portaria nº 104 do Ministério da Saúde, publicada hoje, no "Diário Oficial da União" --texto legal com o qual o ministério amplia a relação de doenças e agravos de notificação obrigatória.
Atualizada pela última vez em setembro de 2010, a LNC (Lista de Notificação Compulsória) é composta por doenças, agravos e eventos selecionados de acordo com critérios de magnitude, potencial de disseminação, transcendência, vulnerabilidade, disponibilidade de medidas de controle e compromissos internacionais com programas de erradicação, entre outros fatores.
Com a inclusão dos casos de violência doméstica, sexual e outras formas de violência, a relação passa a contar com 45 itens. Embora não trate especificamente da violência contra as mulheres, o texto automaticamente remete a casos de estupro e agressão física, dos quais elas são as maiores vítimas. A Lei 10.778, de 2003, no entanto, já estabelecia a obrigatoriedade de notificação de casos de violência contra mulheres atendidas em serviços de saúde públicos ou privados.
Segundo o Ministério da Saúde, a atualização da lista ocorre por causa de mudanças no perfil epidemiológico e do surgimento de novas doenças e também da descoberta de novas técnicas para monitoramento das já existentes, cujo registro adequado permite um melhor controle epidemiológico. Na última atualização haviam sido acrescentados à lista os acidentes com animais peçonhentos, atendimento antirrábico, intoxicações por substâncias químicas e síndrome do corrimento uretral masculino.
PRIVACIDADE
O presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, Marcos Gutemberg Fialho da Costa, destaca que as notificações de doenças e agravos sempre incluem o nome do paciente e que a responsabilidade pela preservação da privacidade das vítimas de violência será das secretarias de Saúde e dos responsáveis pelo Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).
Ginecologista, Fialho confirma que, até hoje, os médicos e profissionais de saúde só denunciavam os casos de violência com a concordância dos pacientes, a não ser em casos envolvendo crianças e adolescentes, quando, na maioria das vezes, o Conselho Tutelar era acionado.
Para o médico, a inclusão da agressão à integridade física na lista de notificações obrigatórias é um avanço, mas o texto terá que ficar muito claro, já que o tema violência contra a mulher ainda suscita muita polêmica, e cada profissional terá que usar de bom senso, analisando caso a caso, para não cometer injustiças e também não se sujeitar a sofrer processos administrativo e disciplinar.
Responsável pelas delegacias da Mulher de todo o estado de São Paulo, a delegada Márcia Salgado acredita que a notificação obrigatória dos casos de violência, principalmente sexual, vai possibilitar o acesso das autoridades responsáveis por ações de combate à violência contra a mulher a números mais realistas do problema. De acordo com ela, os casos de agressão contra a mulher não tinham que ser obrigatoriamente notificados à autoridade policial.
"A lei determina que cabe à vítima ou ao seu representante legal tomar a iniciativa de comunicar a polícia. No momento em que isso passa a ser de notificação compulsória e a equipe médica tem que informar a autoridade de Saúde, fica mais fácil termos um número mais próximo da realidade", disse a delegada à Agência Brasil, destacando a importância de que a privacidade das vítimas de violência, principalmente sexual, seja preservada.
O catador Sebastião Carlos dos Santos serviu de modelo para a fotografia que depois foi transformada em obra de Vik Muniz e que ilustra o cartaz do filme "Lixo Extraordinário"
Fonte: MDS
Alessandra Corrêa
Enviada especial da BBC Brasil a Porto Príncipe
Em fevereiro do ano passado, um mês depois do terremoto que destruiu o Haiti e a deixou desabrigada, a adolescente Sherlie Christoph, 19 anos, tinha saído de sua barraca para comprar água quando começou a chover.
Ela correu de volta para a tenda, no acampamento de Champs de Mars, no centro de Porto Príncipe, onde morava sozinha desde o terremoto de 12 de janeiro de 2010.
A mãe de Sherlie morreu no tremor, soterrada na casa em que viviam. A garota sobreviveu, mas ficou sozinha.
“Logo depois que entrei na barraca, um homem veio atrás de mim, pedindo abrigo da chuva. Eu disse que não e menti que morava com outras pessoas que logo iriam chegar”, diz.
“Ele entrou mesmo assim, apontou uma arma para mim e me estuprou. Me bateu antes e depois. Sofri de hemorragia durante dois meses”, afirma.
Hoje, quase um ano depois, ela continua vivendo sozinha em uma barraca em Champs de Mars. Sem emprego, sem dinheiro e sem família, passou a trabalhar como prostituta depois do estupro.
Quando questionada sobre o que espera do futuro, ela começa a chorar.
“Quando penso no que aconteceu, em como tudo mudou desde o terremoto, fico imaginando que se minha mãe não tivesse morrido, eu não estaria nessa situação”, diz.
“Talvez se eu tivesse alguém que cuidasse de mim, o estuprador não teria me atacado, e hoje eu não estaria assim.”
“Aumento dramático”
A história de Sherlie Christoph é um exemplo do aumento da violência sexual no Haiti registrado após o terremoto.
Segundo um relatório da Anistia Internacional, o risco de estupro e outras formas de violência sexual aumentou “dramaticamente” desde o tremor, que destruiu os poucos mecanismos de proteção existentes no Haiti.
Não há dados precisos sobre o número de casos. Uma das organizações locais de apoio às vítimas, a Kofaviv (Comissão de Mulheres Vítimas para Vítimas), calcula que recebeu mais de 250 casos de estupro nos primeiros cinco meses após o terremoto.
“De julho até dezembro, registramos outros 178 casos”, disse à BBC Brasil a coordenadora da Kofaviv, Malya Villard-Apollon, 50 anos, ela própria vítima de estupro três vezes.
Acampamentos
Villard-Apollon, assim como muitas das voluntárias da Kofaviv, foi forçada a morar em um acampamento após o terremoto, e diz que as condições nesses locais facilitam a ocorrência dos crimes.
“As mulheres ficaram mais vulneráveis. Antes viviam em uma casa. Agora, é fácil rasgar a lona das barracas com uma faca ou canivete. Qualquer um pode entrar”, afirma.
Ela diz que cerca de metade dos casos de estupro registrados pela Kofaviv em 2010 foram contra crianças. “Muitas crianças ficam sozinhas nas barracas”, afirma.
Villard-Apollon já havia sido estuprada em 1992 e em 2004. Em maio do ano passado, foi estuprada novamente, por um homem armado dentro da barraca em que vive no acampamento de Champs de Mars, em frente a outras pessoas que moram com ela.
Segundo a Anistia Internacional, a falta de policiamento e de iluminação e a superlotação nos acampamentos são fatores que facilitam a ação dos criminosos, geralmente membros de gangues.
Cicatriz
A Anistia Internacional diz ainda que o terremoto destruiu tribunais e delegacias de polícia, além do Ministério de Direitos das Mulheres, tornando mais difícil para as vítimas denunciar a agressão.
A maioria das mulheres entrevistadas para o relatório não reportou o crime, e as poucas que o fizeram não tiveram seus casos levados adiante pela polícia.
“O estupro deixa uma cicatriz moral. Ainda tenho pesadelos. O trabalho na Kofaviv me ajuda a suportar”, diz Villard-Apollon.
A entidade, criada em 2004, é formada por vítimas de violência sexual que promovem ações de apoio a outras vítimas e oferece atendimento médico e psicológico.
"Acompanhamos as vítimas ao hospital e, se quiserem denunciar o agressor, à delegacia", diz a voluntária Helia Sajeunesse, 50 anos.
Ela foi estuprada dentro de casa, em 2004, junto com a filha mais velha, então com 17 anos. Ambas ficaram grávidas do estuprador, e hoje têm duas filhas da mesma idade, seis anos.
No início deste ano, após o terremoto, a neta de Helia também foi vítima de estupro.
"Quando acontece algo assim, você pensa em suicídio. Se não fosse pelo meu trabalho aqui, estaria morta", diz.
Letícia Cardoso - Gazeta Online
Editoria de arte/Folhapress | ||
Editoria de arte/Folhapress | ||
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Filipe Isensee
Eu gosto muito daquela frase típica dos aprendizados, que falam assim: “Para você se tornar um mestre em alguma coisa, você tem que mexer com essa mesma coisa durante dez mil horas”. Você já ouviu essa conversa? Dez mil horas para você ficar a vontade. Eu gosto muito desse tipo de conversa. Uma atitude que você toma, se for isolada, não é nada. Eu acredito nesse tipo de pensamento, de atitude, de ação. Ideias maravilhosas sem ação, não chegam a lugar nenhum.
Meu nome é Lacarmélio Alfêo de Araújo, mas as pessoas me conhecem como Celton. Quando alguém pede um autógrafo, a pessoa fala: não coloca Lacarmélio, não. Coloca Celton. Me lembro que com seis anos de idade eu lia quadrinhos e gostava de rabiscar e já falava: eu vou fazer quadrinhos. Eu nunca tive dúvida disso. Não cheguei a conhecer o meu pai, mas não tenho trauma disso não, viu? Sou um cara resolvido.
Nasci em Inhapim e passei a minha infância em Itabirinha de Matena. Quando tinha 13 anos, vim para Belo Horizonte tentar conseguir melhores oportunidades para batalhar a vida. Meu irmão, João, veio um ano antes. A minha família veio numa ambulância. A gente veio como doente, porque não tínhamos dinheiro. Foi um combinando da minha mãe com o prefeito. Quando chegamos aqui, fomos morar num barracão no Alto Vera Cruz e eu tinha que buscar água, todo dia, numa mina.
Uma ideia nas ruas
A primeira vez que publiquei a revista foi em 1981. Fui atrás de editoras no Rio de Janeiro e em São Paulo, mas não consegui nenhuma oportunidade. Fiz minha mãe pedir um empréstimo e coloquei as revistas na banca. Deu tudo errado. Não vendeu nada. O empréstimo estava vencendo, aí eu fui vender a revista na rua para tentar pagar as contas. O Celton era influência dos quadrinhos que gostava, dos super-herois da Marvel.
Houve um período que parei de fazer a revista, entre 92 e 98, porque estava tendo muita encrenca financeira. Mas senti que não era possível viver sem publicar quadrinhos. Eu tinha que voltar a mexer com isso. Então, eu fiz um estudo com o que tinha dado de errado com a revista. Passei mais de dez anos escrevendo quadrinhos para mim. Não estava escrevendo para as pessoas. Eu queria ganhar as meninas, mas eu não tocava as músicas que as meninas gostavam, tocava as músicas que eu gostava. Era tudo em cima do meu eu.
Novo Celton
Comecei a revista do zero de novo. Tirei os nomes em inglês, que antes era em inglês, né? O Celton passou a morar em BH. Era ajudante de cientistas, passou a ser mecânico, o que não deixava de ser curioso... Mas passei a colocar ele mais eu, mais você. O lance de vender no trânsito, já de cara, foi muito bom. A revista foi emplacando... O bicho, é difícil explicar isso. Eu estou tentando explicar para você, mas se você não tiver comigo na rua, você não vai entender nada do que eu estou falando. Eu fui aprendendo. Eu mudo em função do engarrafamento. Eu vou de moto, desmonto a placa, coloco num canudo de PVC, e vou atrás de onde tem engarrafamento.
Eu evito encrenca, bicho. Eu acho ambição uma palavra muito esquisita. Dentro do que eu acho que é ambição, eu não tenho ambição. Meu objetivo é cuidar da segurança do meu filho, Pedro, e a arma que eu tenho para isso é minha revista. Eu quero conquistar agora o mercado das bancas de revista. Eu acho que existe espaço para isso hoje. Se eu não tentar ocupar esse espaço, eu sou muito bobo. Celton é a revista em quadrinhos mais lida de Minas Gerais. Isso eu não tenho dúvida. Qual revista você conhece nessas condições? Então, eu tô no caminho certo. Vender... Existe uma mágica que felizmente eu tenho e que eu não sei explicar. Tentei explicar para você. Eu vou falar uma verdade, se eu não tivesse a mulher que eu tenho, a Cássia, eu não conseguiria muitas coisas, viu?
Deixa eu te explicar. Eu sou assim: eu corto de cabelo com o mesmo cara. Outro dia eu tava no barbeiro - outro dia eu falo “agora”, tá? Eu tava no barbeiro lá e a gente tava conversando sobre esses lances de vir do interior. Quando eu vim – isso ele contando - eu trouxe todas as minhas coisas no bornal e tudo que eu tinha cabia nesse bornal. Hoje, as coisas que eu tenho não cabem no meu bornal. Eu achei bacana, sabe?
AFP - Agence France-Presse
SANTIAGO - Cientistas chilenos trabalham no desenvolvimento da primeira vacina contra o alcoolismo, baseada em uma mutação genética presente em 20% da população asiática que, de forma natural, sofre consequências tão severas ao consumir álcool que isto inibe seu vício, explicou o médico coordenador do projeto.
Estas populações não têm um gene que produz a enzina "aldeído desidrogenase", que metaboliza o álcool no organismo. Sem essa enzina, ao beber "ocorre uma reação tão forte que as pessoas não tomam o álcool", explicou o médico da Universidade do Chile, Juan Asenjo, chefe dos pesquisadores, à rádio Cooperativa.
A vacina, portanto, aumentaria os enjoos, a sensação de náusea e a vasodilatação nos viciados. "Com a vacina, a vontade de beber será muito pequena devido às reações que terá", disse o médico.
O princípio já foi testado com sucesso em ratos alcoólatras, nos quais o consumo do álcool diminuiu em 50%. "A ideia é que nos seres humanos o consumo de álcool diminua entre 90 e 95%", acrescentou.
A vacina consiste em induzir a mutação nas células do fígado através de um vírus que transmite esta informação genética.
Atua sob o mesmo princípio sobre o qual são elaborados os parches e remédios utilizados para controlar o vício em álcool, mas sua eficácia seria maior porque, diferentemente das fórmulas anteriores, não depende da vontade imediata do paciente e tem menos efeitos colaterais.
"A vacina é específica para as células do fígado. Os emplastros (parches) afetam todas as células e têm muitos efeitos colaterais", explicou Asenjo.
Após demonstrar seu princípio ativo, os cientistas trabalham agora para cultivar as células necessárias para produzir o vírus em reatores e em grandes quantidades. Depois vem a fase de otimizar a produção, purificar o vírus e a aprovação por parte de diferentes comitês de ética e institutos de saúde pública.
"Durante este ano será feita a produção em grande escala e depois serão realizados testes pré-químicos em animais para determinar a dose. Posteriormente, em 2012, serão realizados testes químicos na fase 1 em humanos", explicou Asanjo.
Se os resultados em humanos forem bem-sucedidos, bastaria que o paciente tomasse a vacima uma vez por mês para começar a sentir os sintomas por um período prolongado, o que desestimularia o vício.
O alcoolismo é o principal fator de risco de doenças entre os chilenos e gera acidentes de trânsito, cirrose e depressões, que são as principais causas de morte no Chile, segundo um estudo oficial divulgado em setembro de 2008.
Que o leite materno é importante para a saúde do bebê, principalmente quando oferecido de forma exclusiva até os seis meses de vida nós já sabemos, mas este recado é destinado especialmente às mamães...
Estudo publicado na Revista Nutrición Hospitalaria revelou que o aleitamento por um período superior a seis meses pode contribuir para a redução do risco de desenvolvimento do câncer de mama.
Assim, nós mulheres temos motivos de sobra para optarmos pela amamentação!!! Confira alguns benefícios do aleitamento materno!
1. O leite materno é fonte de todos os nutrientes que a criança necessita até o seis meses de vida;
2. É gratuito;
3. Está na temperatura adequada para ser oferecido ao bebê;
4. Aumenta o vínculo mãe-filho;
5. Contém as primeira defesas que o bebê necessita, os chamados anticorpos;
6. Ajuda a perder os "quilinhos" adquiridos durante a gravidez;
7. Protege contra o câncer de mama.
Eu não poderia deixar de desejar um Feliz Ano Novo a todos!
Alerta: dividir comprimidos para fracionar a medicação pode resultar em intoxicação ou ingestão de dosagem errada (BananaStock/Thinkstock)
"Esses remédios são geralmente divididos em tamanhos desiguais e uma quantidade substancial se perde durante a divisão"
Charlotte Verrue, pesquisadora
Dividir comprimidos ao meio pensando em ingerir apenas metade do remédio pode trazer sérias consequências à saúde do paciente, pois os riscos de dosagem errada são grandes. Segundo pesquisa publicada no periódico Journal of Advanced Nursing da Universidade de Ghent, na Bélgica, há uma margem muito pequena entre a dosagem terapêutica e a tóxica.
Durante testes clínicos, os pesquisadores descobriram que 31% dos comprimidos que foram divididos tinham uma dosagem diferente da esperada. Isso significa que partir um comprimido de 150mg em duas partes não é o mesmo que ter em mãos dois pedaços com 75mg. Até mesmo as pílulas cortadas por aparelhos específicos apresentam grande margem de erro - em 13% dos casos, a dosagem era diferente.
“Os comprimidos costumam ser divididos por uma série de fatores, como para aumentar a flexibilidade da dose, facilitar a ingestão e economizar na compra da medicação. No entanto, esses remédios são geralmente divididos em tamanhos desiguais e uma quantidade substancial se perde durante a divisão”, alerta Charlotte Verrue, coordenadora do estudo.
Dose certa - Para Charlotte, a pesquisa serve de alerta à saúde pública. A pesquisadora afirma que o melhor caminho para se evitar a prática é aumentar a variedade de dosagens à venda nas farmácias. “Há também a possibilidade de venda de formulações líquidas, que fariam da divisão de comprimidos algo desnecessário”, sugere.
B.Boy Neguin
Espetáculo no lançamento: a logomarca dos jogos foi apresentada no réveillon de Copacabana (Divulgação)
Chamar de imitação é exagero, mas não dá para negar que a marca dos Jogos Olímpicos de 2016 tem, no mínimo, um parentesco próximo com a da Telluride Foudantion, entidade filantrópica norte-americana. Criador da marca daqui, o designer brasileiro Fred Gelli já negou qualquer imitação ou mesmo inspiração no símbolo da organização de caridade para conceber o logotipo que, espera-se, renderá milhões de dólares com concessões de uso para a competição no Rio de Janeiro, ao longo dos próximos seis anos.
Reprodução
A grande diferença entre as duas marcas é que a do brasileiro tem três pessoas de braços dados. A da Telluride, quatro. A partir daí começam muitas semelhanças. A posição das cores, distribuídas no desenho, é muito próxima. E até as tonalidades escolhidas parecem ser as mesmas. Um dos diferenciais – explicou o artista brasileiro, no lançamento do logotipo, na noite do dia 31 – é que a marca da Olimpíada brasileira é tridimensional, para dar a sensação de que se pode entrar no desenho.
Buscar inspiração – ou referências – quando o assunto é design não é algo proibido. Pelo contrário. É comum, em criações gráficas e ensaios de moda, por exemplo, recorrer a ideias bem-sucedidas do passado para causar alguma identificação, suscitar sentimentos no público ou até fazer menção explícita. Como citou a presidente Dilma Rousseff no dia da posse, em Brasília, “um governo se alicerça no acúmulo de conquistas da história; é mudança e continuidade”. Pelo jeito, no design a coisa não é muito diferente.