O índice de mortalidade entre dependentes de álcool no Brasil está próximo do registrado entre usuários de crack. Uma pesquisa feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostrou que, em cinco anos, 17% dos pacientes atendidos em uma unidade de tratamento da zona sul de São Paulo morreram.
"É um número altíssimo. Na Inglaterra, o índice não ultrapassa 0,5% ao ano", diz o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, coordenador do estudo feito entre usuários de crack, 30% dos quais morreram num período de 12 anos. "Naquela mostra, a maior parte dos pacientes morreu nos primeiros cinco anos. Os índices estão bastante próximos".
O estudo sobre dependência de álcool procurou, depois de cinco anos, 232 pessoas que haviam sido atendidas num centro do Jardim Ângela, zona sul da capital paulista, em 2002. Desse grupo, 41 haviam morrido - 34% por causas violentas, como acidentes de carro ou homicídios. Outros 66% foram vítimas de doenças relacionadas ao alcoolismo.
Segundo o coordenador, dependentes mais graves de álcool perdem o vínculo com a família, com o trabalho e adotam atitudes que os expõem a riscos, como sexo sem preservativo ou brigas. A velocidade desse processo é maior entre pessoas de classes menos privilegiadas. "Pessoas que têm acesso a um serviço de melhor qualidade têm mais chances de controlar o problema".
"É um número altíssimo. Na Inglaterra, o índice não ultrapassa 0,5% ao ano", diz o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, coordenador do estudo feito entre usuários de crack, 30% dos quais morreram num período de 12 anos. "Naquela mostra, a maior parte dos pacientes morreu nos primeiros cinco anos. Os índices estão bastante próximos".
O estudo sobre dependência de álcool procurou, depois de cinco anos, 232 pessoas que haviam sido atendidas num centro do Jardim Ângela, zona sul da capital paulista, em 2002. Desse grupo, 41 haviam morrido - 34% por causas violentas, como acidentes de carro ou homicídios. Outros 66% foram vítimas de doenças relacionadas ao alcoolismo.
Segundo o coordenador, dependentes mais graves de álcool perdem o vínculo com a família, com o trabalho e adotam atitudes que os expõem a riscos, como sexo sem preservativo ou brigas. A velocidade desse processo é maior entre pessoas de classes menos privilegiadas. "Pessoas que têm acesso a um serviço de melhor qualidade têm mais chances de controlar o problema".
############
Nenhum comentário:
Postar um comentário