Aos Guerreiros e Guerreiras das Periférias do Brasil - Hip Hop



Aos guerreiros e guerreiras das periferias do Brasil

Um salve a todos os guerreiros e guerreiras das periferias do Brasil. É com muito orgulho que represento a cultura de rua, esta que a muitos anos tem defendido os direitos de milhares de jovens cidadãos do mundo. Então, é neste contexto que este humilde colunista sempre expressou suas idéias e dividiu as informações com a rapa, neste sentido faço uma breve reflexão no que diz respeito ao ativismo do movimento hip-hop.

O que é preciso ser feito para avançarmos ?

O jovem das periferias e dos grandes centros vêem na cultura hip-hop uma forma de expressar seus anseios e descobrir suas virtudes através de seus elementos, ou seja, a dança, a música e ou as artes plásticas. Esta evolução constante se da a partir do momento que as necessidades humanas exigem de cada ser, seja ele desenvolvedor da ação ou até mesmo um simpatizante, a busca constante do conhecimento este sim é o elemento crucial para elevação intelectual.



Como podemos adquirir e multiplicar o conhecimento?


É simples, os músicos do hip-hop, o DJ, o Produtor, estes pesquizam o Universo musical, para que através de sampler’s, colagens, timbres, loopings, lançamentos e raridades, desenvolva uma produção e ou uma boa discotecagem.
O rapper e o b.boyng estes devem buscar na leitura e no contemporâneo as influências e a essência através da história, e baseando-se em fatos reais, podendo assim fazer suas criticas com coerência.

Parece simples vendo por este exemplo do hip-hop, mas não é tão simples assim.

Preste atenção: Temos grandes dificuldade para nos organizar e nos reunir, buscar a compreensão muitas vezes exige muita doação, e isto é em particular de cada um, é preciso querer crescer intelectualmente. Esta é uma das virtudes que nos permite interagir de forma mais direta e contundente em meio a sociedade, participar das discussões e decisões são as formas mais rápidas e democráticas para buscarmos a transformação social e a inclusão do povo pobre, por isso é necessário que todo o cidadão que entenda que de alguma forma esta sendo excluído do processo se integre na luta das massas menos favorecidas, colocando-se a disposição da construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

O que em décadas passadas era apenas um sonho, gravar um disco, produzir seu próprio trabalho, hoje já é nossa realidade, a era digital facilita e habilita o jovem para que ele seja o agente de cada etapa da emancipação da juventude. A necessidade de se expressar faz com que o homem busque seus próprios meios de comunicação. Eu em particular utilizo este meio jornalístico não somente como um mecanismo, mas também como um alimento imprescindível a sobrevivência e a luta da juventude brasileira.

Whyte Jay é MC, morador de Viamão, Rio Grande do Sul.


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