Grafite: Arte urbana


Cor. Trabalho de Benet Castro é abstratoColorido dá o tom de restauração
Intervenções ganham espaço no Centro Cultural da UFMG
Por: LYGIA CALIL

As obras de restauração do prédio do Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no centro de Belo Horizonte, ganharam um toque especial na tarde de Sábado 11/05/2013. Os 76 m do tapume de madeira amarela, que desde janeiro quase passam despercebidos na paisagem da Avenida Santos Dumont, começaram a ser cobertos com as cores dos grafites de oito artistas urbanos belo-horizontinos.
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De acordo com uma das curadoras do espaço, Paola Braga, as redes de proteção e o tapume afastaram frequentadores do local. “Foi aí que surgiu a ideia de aproximar as pessoas, mostrar que, apesar das obras, da poeira e do barulho, estamos funcionando e somos acolhedores”, disse.
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Os desenhos permanecem na rua até o fim da restauração, previsto para setembro deste ano, e a intenção da organização é, após a remoção, aproveitá-los em outros lugares.
Um dos primeiros a ocupar o espaço destinado às pinturas foi Benet Castro, conhecido pelo uso de cores fortes e contrastantes, em desenhos abstratos, que dão margem a interpretações diferentes. “Esse tipo de arte é uma manifestação muito ancestral, por isso é impossível se manter impassível. Ela mexe com os sentidos”, disse.
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