Um blog para discussão de temas pertinentes a Cena do Hip Hop em toda a sua abrangência como forma de Cultura e instrumento de luta e afirmação.
Panela de pressão social
O luxo da Copa, confrontado à carência dos serviços públicos, foi como a gota que transborda a água do copo.
E por que só agora acontecem os protestos, vários violentos, como indagam os exegetas sociais? Primeiro, porque a campanha eleitoral pela reeleição de Dilma foi antecipada. Os governos costumam ficar mais “sensíveis” a reivindicações nestes tempos. E, segundo, porque os serviços públicos funcionam como panelas de pressão social.
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Pauta para as mudanças
Deve vir das ruas a pauta da reforma política. A questão, por exemplo, não está em aceitar ou não médicos estrangeiros, cubanos ou seja de que nacionalidade for, mas de garantir uma qualidade mínima à sáude pública em todo o país. Afinal, a exaustão da sociedade reflete anos, décadas, séculos de desídia. É preciso muito mais. A hora é de basta, de rearranjo geral do Estado, cujo gigantismo serve a poucos privilegiados, em detrimento da maioria, que pena com serviços públicos de péssima qualidade.
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O triunfo da diferença
O Estado moderno perdeu o rumo e provoca a perda de juízo da população
A agitação em curso é o confronto de máquinas, algumas ainda confusas. A novidade é que o Estado não contava com essa organização invisível, nem com a disposição, que impulsiona a turma desse subpoder, que logo será incorporado ao poder mesmo.
Por:Paulo Delgado, sociólogo
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Média de homicídios no Brasil é superior a de guerras
Voz da cidadania
A corrupção é o mal maior que precisa ser banido, permitindo que se criem condições para uma sociedade justa.É hora de fazer valer que o sujeito da autoridade política é o povo, considerado na sua totalidade como detentor da soberania.
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A revolução que almejamos
Agora temos a convicção de que o povo brasileiro está descontente, não somente com o aumento das passagens de ônibus, mas também com a realidade da corrupção, que se tornou rotineira; com o sucateamento dos serviços públicos, que oferecem péssimo atendimento ao cidadão; com a excessiva carga tributária, que corrói grande parcela da renda familiar e que onera o preço final dos produtos e estimula a inflação.
Por: Sebastião Luiz de Mello
Presidente do Conselho Federal de Administração (CFA)
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Estatuto da vida
Na barriga da mulher grávida não há um carretel, uma azeitona ou um tumor. Palpita uma vida
Por: Carlos Alberto Di Franco – Diretor do Departamento de Comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), doutor em comunicação pela Universidade de Navarra (Espanha)
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Violência íntima
O maior inimigo de uma mulher pode estar dentro da casa dela.
Mais de um terço dos assassinatos de mulheres são cometidos pelo companheiro
Novo protocolo vai orientar governos a melhorar atendimento às vítimas de agressão
Um brado retumbante
Protestos sem baderna
A gratuidade nos ônibus urbanos não é praticável.Não existe almoço gratuito. Se alguém está comendo qualquer coisa sem pagar, existirão sempre aqueles que estão pagando por isso.
José Eloy dos Santos Cardoso
Professor e jornalista
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Impressões sobre as manifestações populares
É preciso ouvi-los
Nessa pilha de motivos para a insatisfação fosse necessário escolher um, talvez o mais acertado seja essa sensação de divórcio entre os governantes e os brasileiros. Movimentos como esse produzem alguns excessos, mas sempre fortalecem a democracia. É preciso ouvi-los.
Por: Míriam Leitão
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O planeta bola e um povo indignado
“Uma hora o povo tinha de se manifestar, e ele o fez no momento mais apropriado, quando estão em nosso solo jornalistas do mundo inteiro”
Não se esqueçam que foi essa mesma população que depôs, por corrupção, um presidente da república, que aliás voltou à cena como senador da República. Portanto, caros políticos sujos, o povo resolveu virar o jogo a seu favor, sem partidos, sem militância, apenas com as caras pintadas pela vergonha de viver num país corrupto, demagogo e com a classe política mais suja do mundo. Viva o futebol, a democracia, o povo brasileiro!
Por:Jaeci Carvalho
Manifestação sem vândalos
Protestos que lotam as ruas não podem ser manchados pela minoria. É certo que eles são minoria e não devem ser confundidos com o grosso dos manifestantes. Mas nem por isso podem ficar impunes. Precisam ser identificados, punidos e levados à execração pública, não apenas pelos danos ao patrimônio alheio, mas também por terem atirado contra a democracia.
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É hora de ouvir as ruas
A falta de reivindicações concretas torna praticamente inviável o ir e vir próprio dos acertos coletivos.São dificuldades que precisam ser contornadas para evitar confrontos de final imprevisível e indesejado. O importante é que os governantes não desqualifiquem o movimento.
É hora de ouvir as ruas A serenidade é, mais do que nunca, indispensável
Arte e resistência
No passado, os que lutavam pela liberdade eram considerados doentes; hoje, os que resistem ao imperialismo e à opressão são taxados de criminosos – mas a máscara que oculta os opressores continua a mesma.
Assim como o negro que insistia em ser livre e ignorava o diagnóstico medico de “drapetomania”, os artistas continuarão a ignorar os eufemismos inventados pelos opressores para silenciar as vozes dos que lutam pela liberdade, e é bom que assim seja!
Por Natália Forcat
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Maioridade geral
BH manchada de sangue
A cidade está se tornando palco do horrendo massacre de moradores de rua. Nos últimos dois anos, a cifra chega a cem
Por: Dom Walmor Oliveira de Azevedo
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Limite de direitos:Passeatas não podem impedir a circulação dos demais cidadãos
A frequência com que manifestantes se apoderam de artérias importantes de grandes cidades tumultua a rotina de trabalhadores, estudantes e demais cidadãos que precisam se locomover.
O direito de manifestar-se é sagrado nas democracias. Todos podem sair às ruas para expor ideias, defender pontos de vista ou protestar contra o poder. Como a verdade tem muitos lados, a causa dispensa unanimidade. A desobrigação, porém, não significa falta de limites ou ausência de regras. Vale lembrar: a regalia de um termina onde começa a de outro.
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Brasil do faz de conta
Nosso futebol caminha lado a lado com a corrupção, os desmandos, a violência, com tudo de errado neste país do faz de conta.
Que contraste! Por que o governo não pegou essa fortuna e construiu mais hospitais, comprou equipamentos, remunerou melhor os professores, médicos, policiais? Por que não cuidou da nossa segurança, em vez de construir estádios?
Por: Jaeci Carvalho
Morador de Rua: Acordo contra retirada à força
A Prefeitura de Belo Horizonte negou que irá fazer qualquer tipo de retirada à força de moradores de rua. A explicação foi dada depois da denúncia publicada nas redes sociais sobre uma suposta ação planejada de “higienização” na cidade durante a Copa das Confederações.
MPMG mediou encontro com a prefeitura após denúncia de ‘higienização’ das ruas para a Copa
Por:Johnatan Castro
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Evitar bandidos precoces
Alguns fetos trazem de berço, ou melhor, de barriga, o gene da compulsividade assassina.
Como todos sabemos, alguns fetos trazem de berço, ou melhor, de barriga, o gene da compulsividade assassina. Você, leitor, e eu, por exemplo, graças a Deus nascemos livres desse maldito gene. Nunca matamos ninguém além de baratas e aulas. Aqueles, entretanto, que a perícia identificar dotados do referido gene (que, curiosamente, predomina entre bebês das classes desfavorecidas) seriam sumariamente abortados.Não iriam ao berçário, mas ao crechário, a creche do sistema penitenciário. Não teriam direito a carrinhos, e sim a gaiolas.
Por: Frei Betto
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#STREET ART – JAZ
Para conhecer os trabalhos, trampos e Pixo pelo mundo.
Franco Fasoli é um talentoso artista de rua argentino, mais conhecido como Jaz.
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Pixo “arte”
O grafite precisa da rua para existir e se valer em sua proposta, o pixo não só tem esses preceitos como também rejeita o reconhecimento da sociedade – e isso deveria anular qualquer forma “oficial” de pixação. Você não entende o que eles escrevem nos muros? Não é mesmo pra entender, é só pra eles se entenderem.
Por: Diogo Ruic
Duelo de MCs – MINHA OPINIÃO:
O uso de drogas e as exigências sociais
Sem o intuito de culpabilizar a sociedade pelas desventuras dos usuários de drogas e nem de relacionar o uso de drogas exclusivamente ao capitalismo como fuga para o sofrimento (sendo que existem diversas maneiras de fuga, como o por exemplo o vício por compras, pelo trabalho, por sexo, comida, etc.), sabendo que o uso de substâncias é proveniente de longa data, levantamos aqui uma singela visão de fatos e fatores que, emaranhados, acabam por constituir em uma realidade fatídica a esses indivíduos. Os infortúnios causados pelo uso indevido e desmedido são decorrentes de uma complexa rede de acontecimentos e experiências, sendo que existem sim fatores que contribuem para a condição de adicto, mas que não são determinantes a ponto de estagnar a vida do indivíduo.
Duelo de MCs – É tempo de parar
Família de Rua comunica a interrupção do Duelo de MCs, por período indeterminado. Confira a nota oficial sobre a decisão do coletivo: “É tempo de parar”.
Fonte: http://www.facebook.com/familiadrua
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Viaduto Santa Tereza
Brasil não avançou nos direitos humanos
A Anistia Internacional apresentou um relatório para criticar a violência policial e o desrespeito aos direitos humanos.
A organização aponta várias formas de violência no país: execuções sumárias pela polícia, esquadrões da morte, uso sistemático da tortura como meio de punição, investigação e extorsão, condições degradantes e superpopulação nos presídios, assassinatos e ameaças contra os que lutam pelo direito à terra, ataques a defensores de direitos humanos.
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Relatório do Unicef aponta exclusão da criança com deficiência
Crianças com deficiência têm menos oportunidades e menos acesso a recursos e serviços que as demais crianças
Mariana Tokarnia – Agência Brasil
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Vícios privados, malefícios públicos
Não existe um só benefício coletivo na liberação dos vícios privados. No caso, apenas malefícios.
Por: Martiniano Borges* e Juliano Melo**
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Drogas: Exploração da misericórdia
Quem dá esmola se sente tocado pela situação difícil que o pedinte está vivendo, mas um morador de rua revela que usa o dinheiro para comprar cachaça e drogas
Por: Sandra Kiefer
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Menores Infratores surpreendem ao defender maioridade penal aos 16 anos
Textos de jovens internos revelam que 28,5% deles são favoráveis à redução da idade penal. A maioria diz ter consciência do delito praticado e cobra emprego e educação de qualidade
Por: Renata Mariz
Religiosidade fundamental
Intolerância Religiosa
O fervor religioso é uma arma assustadora, disposta
a disparar contra os que pensam de modo diverso.
Quanto aos religiosos,não os considero iluminados nem crédulos, superiores ou inferiores, os anos me ensinaram a julgar os homens por suas ações, não pelas convicções que apregoam.
Artigo de Drauzio Varella sobre intolerância religiosa
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