Adolescentes que se tornam pais não devem fazer disso uma tragédia
Maria Helena Vilela
Educadora sexual e diretora
do Instituto Kaplan
Educadora sexual e diretora
do Instituto Kaplan
O número de adolescentes entre 10 e 19 anos grávidas tem caído na maioria dos estados brasileiros, mas ainda existe muito a ser feito. O que falar de uma gestante adolescente? O quanto vai custar para conseguir realizar seu sonho, seu projeto de vida? Houve uma época em que a garota ficava grávida entre os 12 e 14 anos, o que era perfeitamente admissível. Mas isso foi há muito tempo, quando a mulher era educada para ser apenas mãe e esposa. Esse era o seu projeto de vida.
Hoje, as meninas e os meninos podem ser o que quiserem. Por isso, ter um filho na adolescência, no mínimo, pode atrapalhar sua preparação para enfrentar a concorrência no vestibular, sem falar no isolamento social que a chegada de um filho pode fazer acontecer. Baladas, viagem com amigos, passeios no shopping, cinema nos fins de semana não combinam com bebê nem com as responsabilidades econômicas, sociais e educacionais que o casal precisa assumir para atender as necessidades da criança.
Uma pesquisa americana acompanhou, por 11 anos, casais de adolescentes com filho e seus colegas de turma. Os jovens pais, quando comparados aos colegas que postergaram a paternidade, tinham atingido menor nível educacional e, mais frequentemente, realizavam trabalhos de menor prestígio, esperavam ter mais filhos e seus casamentos eram menos estáveis. Conclusão: quando um casal adolescente fica grávido, toda a comunidade a que pertence é afetada por esse fato. Os amigos, os pais, os professores e a própria escola, como um todo, precisam alterar sua rotina para atender às necessidades da aluna gestante.
A adolescência apronta armadilhas difíceis de serem vencidas pelos jovens, principalmente, quando o que está em jogo é o prazer sexual. Mas, mesmo assim, é possível se proteger de uma gravidez na adolescência. Pare e experimente fazer um exercício para identificar seu sonho, a realidade que quer construir para você. Trace um plano de vida e elabore estratégias para alcançá-los e observe as consequências de uma gravidez nesses seus planos.
A falta de diálogo com os pais é um ponto forte na vulnerabilidade dos adolescentes à gravidez. Os estudos mostram que jovens que conversam com seus pais sobre sexo engravidam menos nessa fase.
No entanto, quando adolescentes se tornam pais, é importante que não se faça desse fato uma tragédia nem a desculpa para todas as dificuldades que enfrentarão. Nenhum fato tem apenas o lado ruim. A jovem gestante pode identificar os aspectos positivos dessa transição e procurar tirar proveito dessa experiência maravilhosa que é ser mãe.
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Hoje, as meninas e os meninos podem ser o que quiserem. Por isso, ter um filho na adolescência, no mínimo, pode atrapalhar sua preparação para enfrentar a concorrência no vestibular, sem falar no isolamento social que a chegada de um filho pode fazer acontecer. Baladas, viagem com amigos, passeios no shopping, cinema nos fins de semana não combinam com bebê nem com as responsabilidades econômicas, sociais e educacionais que o casal precisa assumir para atender as necessidades da criança.
Uma pesquisa americana acompanhou, por 11 anos, casais de adolescentes com filho e seus colegas de turma. Os jovens pais, quando comparados aos colegas que postergaram a paternidade, tinham atingido menor nível educacional e, mais frequentemente, realizavam trabalhos de menor prestígio, esperavam ter mais filhos e seus casamentos eram menos estáveis. Conclusão: quando um casal adolescente fica grávido, toda a comunidade a que pertence é afetada por esse fato. Os amigos, os pais, os professores e a própria escola, como um todo, precisam alterar sua rotina para atender às necessidades da aluna gestante.
A adolescência apronta armadilhas difíceis de serem vencidas pelos jovens, principalmente, quando o que está em jogo é o prazer sexual. Mas, mesmo assim, é possível se proteger de uma gravidez na adolescência. Pare e experimente fazer um exercício para identificar seu sonho, a realidade que quer construir para você. Trace um plano de vida e elabore estratégias para alcançá-los e observe as consequências de uma gravidez nesses seus planos.
A falta de diálogo com os pais é um ponto forte na vulnerabilidade dos adolescentes à gravidez. Os estudos mostram que jovens que conversam com seus pais sobre sexo engravidam menos nessa fase.
No entanto, quando adolescentes se tornam pais, é importante que não se faça desse fato uma tragédia nem a desculpa para todas as dificuldades que enfrentarão. Nenhum fato tem apenas o lado ruim. A jovem gestante pode identificar os aspectos positivos dessa transição e procurar tirar proveito dessa experiência maravilhosa que é ser mãe.
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