Cracolândias em BH são redutos de jovens e até crianças


Leonardo Augusto - Estado de Minas


A população de Belo Horizonte convive com pelo menos dois pontos de consumo da pedra da morte, ambos em regiões de grande movimentação na cidade, em que o uso de crack é comum. Um, conhecido como cracolândia, fica no Bairro São Cristóvão, Região Noroeste da cidade. Pela manhã, à tarde e à noite é comum encontrar, principalmente, crianças e jovens, utilizando a droga. A Polícia Militar faz rondas frequentes na região. Assim que veem as viaturas, os usuários se escondem pulando o muro do conjunto residencial conhecido como IAPI.

O local é uma das passagens para o Hospital Municipal Odilon Behrens. Bares funcionam na área e, à tarde, mesmo durante a semana, é comum donos de veículos equipados com potentes aparelhos de som ligarem o equipamento na região.

Outro ponto fica embaixo do Viaduto Santa Tereza, nas proximidades da Avenida dos Andradas, ao lado do Parque Municipal, Região Central de Belo Horizonte. “Aqui eles fumam a qualquer hora do dia. Basta terem nas mãos”, conta um frequentador dos pequenos bares da região. “De vez em quando aparece a polícia e faz revistas”, diz.

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