Recife, Natal e Porto Alegre– A disseminação da droga nos grandes centros urbanos do Nordeste e Sul do Brasil mostra a força que o crack conseguiu ganhar nos últimos anos no Brasil. Em Porto Alegre (RS), um dos pontos do tráfico e do consumo da chamada pedra da morte é a Praça México. Em Pernambuco, que está entre os maiores produtores de maconha do país, há cerca de cinco anos a erva vem dividindo cada vez mais espaço com o crack. A droga está disseminada na capital, no interior e até mesmo na zona rural do estado. Apesar disso, não é comum ver pessoas usando as pedras em locais públicos. Sabe-se de denúncias em pontos valorizados da cidade, como a Rua da Aurora, no Centro, e a orla de Boa Viagem, na Zona Sul; e em regiões já conhecidas pelo tráfico de drogas junto a jovens de classe média, como o Bairro do Recife, também no Centro. Segundo a Polícia Civil pernambucana, os dependentes fumam rapidamente, o que impede muitas vezes flagrantes dos transeuntes e da polícia, diferente da maconha, que ainda chama a atenção pelo cheiro.
Em Recife, o uso em público costuma ocorrer com maior frequência nas comunidades pobres, principalmente naquelas dominadas pelo tráfico, como os bairros de Santo Amaro, Ibura, Jordão e Coelhos. No interior, na região conhecida como Polígono da Maconha, uma área que inclui 13 municípios no estado de Pernambuco, também já há efeitos da pedra. A PF acredita que o combate aos plantios da erva tem provocado uma migração das quadrilhas de narcotraficantes para o crack, de lucro bem mais fácil.
Números da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc) de Natal (RN) mostram gradual aumento nas apreensões de crack feitas nos últimos anos. Enquanto em 2007 foram apreendidos 11,28kg da droga, no ano seguinte, a quantidade foi de 24,53kg. E, de acordo com o delegado titular da unidade policial, Odilon Teodósio, neste ano já têm chegado a 18kg. Enquanto isso, segundo as mesmas estatísticas, as apreensões de maconha e cocaína têm caído. Para o delegado, isso se deve ao fato de o crack ser “bem mais barato, vende e vicia mais rápido”. Para o delegado, o crack já atinge toda a Natal e não existem bairros onde a concentração de venda seja maior. “A questão, na verdade, está nos bairros com maior população e periféricos. Os mais críticos são o das Quintas, Felipe Camarão, Alecrim e um pouco no Vale Dourado.”
O titular da Denarc diz que a diferença alta do preço da cocaína e do crack é que torna essa última uma droga popular. “A cocaína ainda é de elite, por ser muito cara. E os traficantes ainda podem utilizar a cocaína para fazer mais crack. E uma pedra de boa qualidade ainda pode ser transformada em muitas”. Isso faz do crack um entorpecente mais rentável que a maconha, segundo o delegado. Isso também a torna a mais comum. “Este ano estamos com cerca de 200 inquéritos e os de apreensão de crack devem chegar a 180”, comenta. Segundo ele, os traficantes não querem mais vender maconha, porque com o crack o lucro é mais rápido.
Em Recife, o uso em público costuma ocorrer com maior frequência nas comunidades pobres, principalmente naquelas dominadas pelo tráfico, como os bairros de Santo Amaro, Ibura, Jordão e Coelhos. No interior, na região conhecida como Polígono da Maconha, uma área que inclui 13 municípios no estado de Pernambuco, também já há efeitos da pedra. A PF acredita que o combate aos plantios da erva tem provocado uma migração das quadrilhas de narcotraficantes para o crack, de lucro bem mais fácil.
Números da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc) de Natal (RN) mostram gradual aumento nas apreensões de crack feitas nos últimos anos. Enquanto em 2007 foram apreendidos 11,28kg da droga, no ano seguinte, a quantidade foi de 24,53kg. E, de acordo com o delegado titular da unidade policial, Odilon Teodósio, neste ano já têm chegado a 18kg. Enquanto isso, segundo as mesmas estatísticas, as apreensões de maconha e cocaína têm caído. Para o delegado, isso se deve ao fato de o crack ser “bem mais barato, vende e vicia mais rápido”. Para o delegado, o crack já atinge toda a Natal e não existem bairros onde a concentração de venda seja maior. “A questão, na verdade, está nos bairros com maior população e periféricos. Os mais críticos são o das Quintas, Felipe Camarão, Alecrim e um pouco no Vale Dourado.”
O titular da Denarc diz que a diferença alta do preço da cocaína e do crack é que torna essa última uma droga popular. “A cocaína ainda é de elite, por ser muito cara. E os traficantes ainda podem utilizar a cocaína para fazer mais crack. E uma pedra de boa qualidade ainda pode ser transformada em muitas”. Isso faz do crack um entorpecente mais rentável que a maconha, segundo o delegado. Isso também a torna a mais comum. “Este ano estamos com cerca de 200 inquéritos e os de apreensão de crack devem chegar a 180”, comenta. Segundo ele, os traficantes não querem mais vender maconha, porque com o crack o lucro é mais rápido.
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