Pré-natal: exame obrigatório garante saúde de mãe e bebê



Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena
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Orientação dos hábitos de vida e quanto ao uso de medicamentos e medidas que prejudicam o bebê; assistência psicológica; preparação para a maternidade; tratamento dos pequenos distúrbios habituais na gestação e diagnóstico e tratamento das doenças próprias da gravidez. Essas são algumas das vantagens que gestantes e os esperados bebês podem obter a partir do exame do pré-natal, que mesmo sendo obrigatório, dada sua eficácia na detecção e solução de problemas gerados na gravidez, não é realizado por todas as gestantes.

O pré-natal bem feito garante a execução de duas tarefas de fundamental importância no momento da gestação: orientação e acompanhamento psicológico; e tratamento e prevenção de doenças. Sua principal função é selecionar as chamadas gestações de alto risco, onde mães e bebês teriam que ter uma assistência maior. Dessa forma, a grávida passa a fazer uma série de exames mais específicos, buscando fazer com que as condições de perigo sejam minimizadas, melhorando a vida da mãe e do feto.

Este exame se vale das conquistas e desenvolvimento observados nas últimas décadas na obstetrícia, ramo da medicina que estuda a reprodução na mulher. Novos conceitos e procedimentos transformaram o segmento. Hoje, o especialista conta com ampla informação sobre os momentos que antecedem a concepção, desde a fecundação até o parto. Desta forma, a assistência pré-natal não é somente avaliação das condições de saúde do bebê, como muitas pessoas acreditam. O obstetra é capaz de reconhecer e antecipar todas as doenças relacionadas à mãe e filho.

Inicialmente, o pré-natal consiste em consultas mensais, passando a intervalos menores, dependendo de cada caso e da evolução da gravidez. No início do pré-natal são feitos alguns exames básicos, como fezes, urina, hemograma, grupo sanguíneo, pesquisa de toxoplasmose, glicemia, rubéola, sífilis.

Alguns exames ainda podem ser feitos para diagnosticar algumas doenças genéticas, como por exemplo, biópsia vilo corial para detecção principalmente da Síndrome de Down.

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