Estação Porto abre as portas para o hip-hop


Com quase 20 anos de estrada Suspeitos na Mira,lança hoje na Estação Porto duas músicas do seu próximo disco
O show terá o pré-lançamento de duas músicas, “Calor Humano” e “Capixaba Nojento”, que farão parte do próximo disco do Suspeitos. Além disso, o evento servirá como captação de imagens para a gravação de um DVD.

Mostrando muito ecletismo em sua programação recente, a Estação Porto abre suas portas para o hip-hop com show do legendário grupo de rap Suspeitos na Mira, que levará ao palco participações especiais da galera da Banca Bicho Solto, DJ Dandão, DJ Jack, Leprechall, Mi$haria, MC Vandim e MC Fredone. O evento terá início às 20h.

Segundo Edson Sagaz, um dos vocalistas da banda, a ideia é resgatar uma galera que andava sumida. “Queremos levar o universo hip-hop para o palco, com manifestações de grafite e tudo mais”.
O show terá o pré-lançamento de duas músicas, “Calor Humano” e “Capixaba Nojento”, que farão parte do próximo disco do Suspeitos. Além disso, o evento servirá como captação de imagens para a gravação de um DVD.
Outra novidade é a volta da banda à sua formação original, com Sagaz, L. Brau e Dudu Du Rap. “Tem alguns novos arranjos nas músicas, mas nada impede que a gente volte a executá-las da maneira antiga depois”, explica o rapper.
Quarteto de Violões da Fames

De volta à formação original, grupo vai contar com participações especiais no show
Estação Hip-Hop
Show com Suspeitos na Mira, Banca Bicho Solto, DJ Dandão, DJ Jack, Leprechall, Mi$haria, MC Vandim e MC Fredone
Quando: Hoje, a partir das 20h
Onde: Estação Porto. Avenida Getúlio Vargas, 556, Centro, Vitória
Informações: (27) 3132-4460
Entrada Franca

Resistência
Com quase 20 anos de estrada, o Suspeitos na Mira sempre levou para os palcos a realidade da periferia sem soar panfletário. “O hip-hop nos apresentou uma nova maneira de ver o mundo e a música. Muita gente entra no movimento empolgada e acaba desistindo quando a coisa está para funcionar”, afirma Edson Sagaz.
Após observar várias gerações passarem pelo movimento, o rapper acredita que a dedicação que sempre marcou seu trabalho é o motivo por ser um dos pilares da resistência do hip-hop no Estado.
“Sempre colocamos o rap em primeiro lugar. Acho que, por isso, ficamos tanto tempo na ativa. A maior parte acaba desistindo quando tem que pensar em família e trampo. Nós sempre focamos na música. Ou você é 100% ou não vira. Em primeiro lugar sempre está o rap”.

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