No
sistema capitalista patriarcal, as mulheres e seus corpos são
considerados coisas, propriedade dos homens e devem, portanto, sempre
estar a seu disporClarisse Goulart Paradis
Um blog para discussão de temas pertinentes a Cena do Hip Hop em toda a sua abrangência como forma de Cultura e instrumento de luta e afirmação.
No
sistema capitalista patriarcal, as mulheres e seus corpos são
considerados coisas, propriedade dos homens e devem, portanto, sempre
estar a seu dispor
Cinco anos após lançar seu primeiro disco, Renegado se prepara para alçar outros grandes voos
O
elemento mais popular da Cultura Hip Hop é sem dúvida o Rap. Desde o
inicio da década de 90 o Rap não parou de crescer e evoluir. No
principio era só protesto e denuncia, ainda hoje muitos buscam trilhar
este caminho, mas já tem gente fazendo coisa nova, pois a nossa
realidade não é só violência; tem amor, a fé e esperança.
Aos
poucos, a população afrodescendente conquista importantes espaços na
sociedade brasileira e de outros países. Contudo, muitas distorções
precisam ser superadas
ONU
declara os próximos 10 anos como a Década das Pessoas com Ascendência
Africana. objetivo é valorizar a cultura e a cidadania dessa população
Grupo de grafiteiras espalha cores, letras e personagens nos muros de Belo Horizonte
No
apartheid nacional, expulsam-se os pobres para longe do asfalto. Quanto
mais desprovidos, mais distantes das conquistas da civilização.
As
mortes por assassinato de jovens negros no país são, proporcionalmente,
duas vezes e meia maior do que entre os jovens brancos. Em 2010, o
índice de mortes violentas de jovens negros foi de 72, para cada 100 mil
habitantes; enquanto entre os jovens brancos foi de 28,3 por 100 mil
habitantes. A evolução do índice em oito
anos também foi desfavorável para o jovem negro. Na comparação com os
números de 2002, a taxa de homicídio de jovens brancos caiu (era 40,6
por 100 mil habitantes). Já entre os jovens negros o índice subiu (era
69,6 por 100 mil habitantes).
“Que merda: dois lixeiros desejando felicidades do alto da suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho”.
“Para
as faltas leves, prisão a ferro na solitária, por um a cinco dias, a
pão e água; faltas leves repetidas, idem, por seis dias, no mínimo;
faltas graves, vinte e cinco chibatadas, no mínimo.” A gota d’água para
eclodir a revolta foi o castigo aplicado a um marinheiro negro que, ao
invés das 25 chibatadas, levou 250.
“Ali
era o nascedouro de tudo”, observa. “Antigamente, se for pensar, a luta
era somente para ter onde morar. Tudo se passa apenas quinze anos após a
abolição da escravatura, em que a princesa Isabel deu uma canetada com
duas frases, que não explicavam o que ia acontecer com esse contingente
todo (de negros) que veio para o Brasil. A luta das pessoas era para ter
o que comer. Era mais primal”, analisa o ator.
O
álcool presente nas bebidas alcoólicas é o etanol. Assim que você
ingere o primeiro gole, uma pequena parte das moléculas de etanol já
começa a entrar na sua corrente sanguínea pela mucosa da boca.
Pesquisas
recentes constatam que o álcool é a droga mais usada por adolescentes. O
pior é que o consumo vem aumentando, principalmente entre os mais novos
e as meninas: quase metade dos jovens de 12 a 17 anos já usou bebida
alcoólica. Nos anos 1980, o consumo iniciava-se entre os 16 e 17 anos.
Atualmente, ocorre entre os 12, 14 anos, e o uso frequente tem crescido.
Cerca de 5% dos trabalhadores brasileiros são alcoólatras, sendo essa a terceira causa de falta ao trabalho.

Quem
disse que é preciso ser famoso para fazer sucesso? Apesar do aparente
paradoxo, o grafiteiro Banksy se encaixa no perfil de artista que todo
mundo conhece, mas ninguém sabe exatamente quem é. Suas grafites e
intervenções urbanas são internacionalmente notórias, mas até hoje sua
real identidade permanece em segredo.
Livros
explicam a trajetória do grafite no Brasil e no mundo. Enquanto o
inglês Banksy provoca a sociedade globalizada, brasileiros usaram as
ruas para contestar a ditadura.
Projeto
desenvolvido pela Vale aproxima comunidade de uma das unidades da
empresa em BH. Pintura de muro foi resultado de trabalho de dois meses,
que incluiu história da arte e visita a museu.
Quem
foi criado em meio aos livros, e entre eles os de Monteiro Lobato, pôde
aprender duas coisas: quem não vê bem uma palavra não pode ver bem uma
alma e aqueles que queimam livros acabam cedo ou tarde por queimar
homens.
Há
um ano e meio com sua liberdade definitiva, o rapper Marcos Fernandes
de Omena, 39, mais conhecido como Dexter, relata os problemas do sistema
carcerário brasileiro, de como o hip hop interveio em sua vida e do
cotidiano violento que hoje vive as periferias
Em
meio a festas consagradas a Nossa Senhora do Rosário, em ritmo de
congado Ouro Preto revive hoje, com uma peça de teatro, a figura do
escravo que comprou sua liberdade.
Donas de casa do Morro do Papagaio formam grupo de teatro e vivem a descoberta da arte.
No
passado, grandes figuras da nossa literatura, como Carlos Drummond de
Andrade e Fernando Sabino, costumavam escalar os arcos de um dos
cartões-postais de Belo Horizonte, o Viaduto de Santa Tereza. Hoje, é
embaixo dele que a arte e a cultura se manifestam. O lugar, palco de um
dos eventos de rua mais genuínos da capital, o Duelo de MCs
Meu
contato com o rap foi na cadeia. Eu já estava cansando de tirar cadeia e
entrando na finalidade de sair da cadeia e parar. Eu já conhecia o rap.
Sou da quebrada do Mano Brown, dos Racionais. Eu o via no ônibus, mas
não era muito de conversar, só de cumprimentar. Eu falei pra minha irmã
ir na casa do Brown e pegar o endereço pra mim. Eu escrevi pra ele que
estava querendo parar com o crime e que tinha umas letras de música que
ia mandar pra ele. Ele disse que se eu tivesse compromisso de parar com o
crime e não tivesse nada errado que possa prejudicar o movimento ele me
daria uma força. Foi nessa que eu ingressei. Eu próprio sou uma
testemunha que o rap muda e pode mudar.
Outra
razão para o vício feminino é que a variação hormonal causada pelo
ciclo menstrual atrapalha as mulheres que tentam sair da dependência. “O
corpo se adapta a uma configuração, quando a mulher interrompe o uso da
droga, mas o ciclo menstrual muda e o corpo entende que deve mudar
também. Isso confunde organismo feminino”, disse Madruga. A pesquisa
aponta ainda que as mulheres tem maior tendência a misturar cocaína com
álcool do que os homens
A
classe social determina o tipo de atendimento que a pessoa vai receber
da polícia. A afirmação parte de especialistas em segurança pública e da
população, que percebe a diferença na abordagem nos aglomerados e em
regiões nobres da capital.
Essa
lei de cotas é a negação da miscigenação, uma verdadeira manipulação
das estatísticas, escondendo sérios problemas sociais, apenas dividindo
nossa nação em duas cores. Essa lei lamentavelmente promoverá o ódio
racial. E quem é contra essa lei absurda é imediatamente classificado de
ser da elite branca. Cotas no Brasil, se houver, deveriam ser para
proteger os pobres, marginalizados, os excluídos, sejam eles negros ou
não.
Faço
a pergunta já sabendo varias respostas e questionamentos. Este texto é
um desabafo e também desagravo a uma pessoa que não precisa que se sai
em sua defesa, pois quem a conhece ou é da Cultura Hip Hop sabe muito
bem que Jackie Carvalho é guerreira e sua luta é comum a todos nós que
buscamos trilhar pelo certo, respeitando os limites e preferência
musical dos outros.
Assim funciona a justiça ali: seletiva discriminadora, arrogante e insensível à dor humana onde quer que se inflija.
Cientistas
da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, divulgaram nesta
quarta-feira (22) a primeira evidência de que a bebida alcoólica pode
ser cancerígena. A descoberta surge quase 30 anos depois dos primeiros
estudos da área levantarem uma ligação entre o consumo de álcool e
certos tipos de tumor.