Um blog para discussão de temas pertinentes a Cena do Hip Hop em toda a sua abrangência como forma de Cultura e instrumento de luta e afirmação.
Nova droga corrói pele e músculos e deixa ossos à mostra
O composto é um derivado da morfina, a desmorfina, que é um opioide (analgésico) de oito a 10 vezes mais potente.
Uma nova droga tem se espalhado pela Rússia e dizimado seus usuários. Produzida a partir da mistura de comprimidos de codeína, gasolina, solvente, ácido hidroclorídrico, iodo e fósforo vermelho (obtido de caixas de fósforo comuns), o krokodil causa efeitos devastadores.
Uma nova droga tem se espalhado pela Rússia e dizimado seus usuários. Produzida a partir da mistura de comprimidos de codeína, gasolina, solvente, ácido hidroclorídrico, iodo e fósforo vermelho (obtido de caixas de fósforo comuns), o krokodil causa efeitos devastadores.
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Dia do rap
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Existe vida sem drogas?
A pergunta é polêmica. Vale a pena fazê-la para pensar sobre a busca da felicidade pela via da ingestão de produtos com objetivo de produzir bem-estar e ou anestesiar a dor. A dor de existir é o alvo visado pelas modernas indústrias de psicofármacos, faturando alto. Mas essa busca não se resume aos medicamentos, há também o álcool e as drogas ilícitas ou proibidas.
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Grafite também é ferramenta social
Grafite não é apenas uma forma de se manifestar. Atraente para os jovens, a arte de rua também pode ser uma importante ferramenta na reintegração de crianças e adolescentes na sociedade.
José Eduardo Martins
Arturos rezam, dançam e cantam pela libertação
Família quilombola de Minas Gerais reúne mais de duas mil pessoas em tradicional congada de 13 de maio
Bernardete Toneto
de Contagem (MG)
Um provérbio angolano diz que “andar sozinho é quase não andar. Cantar sozinho é quase murmurar e dançar sozinho é quase se arrastar”. Essa lição foi aprendida há 123 anos pela grande e unida família dos Arturos, de Contagem (MG). E, respeitando as tradições ancestrais africanas, os 548 parentes que hoje vivem no Quilombo dos Arturos se juntam em maio para a congada da Festa da Libertação. Durante dois dias, rezam, dançam, cantam e caminham em procissão, louvando Nossa Senhora do Rosário e em lembrança da assinatura da Lei Áurea.
Bernardete Toneto
de Contagem (MG)
Um provérbio angolano diz que “andar sozinho é quase não andar. Cantar sozinho é quase murmurar e dançar sozinho é quase se arrastar”. Essa lição foi aprendida há 123 anos pela grande e unida família dos Arturos, de Contagem (MG). E, respeitando as tradições ancestrais africanas, os 548 parentes que hoje vivem no Quilombo dos Arturos se juntam em maio para a congada da Festa da Libertação. Durante dois dias, rezam, dançam, cantam e caminham em procissão, louvando Nossa Senhora do Rosário e em lembrança da assinatura da Lei Áurea.
Diferenças: respeito versus preconceito
Escolas que recebem e educam os alunos, independentemente de origem, orientação sexual ou deficiência, ensinam a todos a viver
"Aquele que reconhece o valor de alguém pelas batalhas que enfrenta, e não pelo que aparenta, jamais será preconceituoso."Foto: Marcos Rosa
Violência Contra a Mulher: Entendendo a Agressão
A agressão é um padrão de comportamento empregado para exercer poder e controlar outra pessoa mediante medo e intimidação, freqüentemente incluindo a ameaça ou uso de violência.
Adolescencia, Gravidez e Drogas
O que leva os adolescentes a praticar sexo, com alto risco de contrair gravidez, e usar drogas?
Algumas pessoas talvez não achem que a gravidez de adolescentes seja um problema assim tão sério. No entanto, segundo a "Folha de S. Paulo", no Brasil, "698.439 partos em adolescentes de até 19 anos foram realizados pelo SUS em 1998 . . . 31.857 dessas parturientes eram meninas entre 10 e 14 anos, uma idade em que, convenhamos, a gravidez é absurda".
TIPOS DE VIOLÊNCIA COMETIDA CONTRA A MULHER
O álcool está afetando a sua vida?
Confira alguns sinais de que você precisa procurar ajuda
Quando o consumo de álcool atrapalha seus relacionamentos, seu trabalho e sua vida familiar, é hora de analisar seus hábitos de beber.
Cresce alcoolismo entre mulheres
O número de mulheres dependentes do álcool que procuram tratamento cresceu 78% nos últimos três anos no Estado de São Paulo, segundo levantamento em unidades públicas de saúde. Ao mesmo tempo, pesquisas indicam que, em 20 anos, aumentou muito a proporção de mulheres alcoólatras no país. Era uma mulher para cada dez homens. Agora é uma para três.
‘Guerra civil não declarada’ segue firme, como herança da ditadura militar
Escrito por Waldemar Rossi |
Neste país democrático chamado Brasil, pagamos um preço muito caro pelo que herdamos do militares assassinos, que roubaram do povo o seu poder político. Não foram unicamente os crimes por prisões arbitrárias, torturas, assassinatos e desaparecimentos praticados à época (entre 1964 e 1985 – oficialmente). Na década de 60, a violência instituída gerou um delegado facínora chamado Sérgio Paranhos Fleury. Sentindo-se prestigiado pelo autoritarismo e pela certeza da impunidade, criou o famigerado Esquadrão da Morte. Vangloriava-se dizendo que transformava bandidos em “presuntos”, jogados em lugares ermos com o símbolo da caveira. |
Drogas: a guerra fracassou. Que tal outras estratégias?
A guerra contra as drogas fracassou. Ações meramente repressivas (às vezes necessárias) simplesmente mascaram o problema.
O mercado das drogas continua em franca expansão, em todo o mundo. E a lógica do mercado é clara: aumento do consumo (demanda) significa aumento da oferta (produção e distribuição).
O mercado das drogas continua em franca expansão, em todo o mundo. E a lógica do mercado é clara: aumento do consumo (demanda) significa aumento da oferta (produção e distribuição).
Os Filhos do Crack: Crack e Gravidez
A mistura crack e gravidez, além de dobrar os riscos de sequelas pela dependência química, é desumana. A droga anula qualquer noção de amor, de cuidado e de maternidade
Por Ana Mary C. Cavalcante
anamary@opovo.com.br
Por Ana Mary C. Cavalcante
anamary@opovo.com.br
O que é o Crack?
O crack é preparado a partir da extração de uma substância alcaloide da planta Erythroxylon coca, encontrada na América Central e América do Sul. Chamada benzoilmetilecgonina, esse alcaloide é retirado das folhas da planta, dando origem a uma pasta: o sulfato de cocaína. Chamada, popularmente, de crack, tal droga é fumada em cachimbos.
Violência e Ressocialização por Meio da Cultura Hip-Hop
A criação de políticas públicas de natureza educativa e assistencial na área de saúde foi o tema das discussões no encontro Crack, Violência e Ressocialização por Meio da Cultura Hip-Hop, realizado no Museu da República, em Brasília. A deputada Érica Kokay (PT-DF), que participa de comissão especial criada no Congresso Nacional para discutir o apoio aos dependentes de crack, disse que pretende realizar uma audiência pública para colher opiniões da sociedade que contribuam para a solução do problema em nível nacional.
Vítimas do câncer de mama revelam cicatrizes em exposição fotográfica
Fotógrafo norte-americano expõe beleza impactante em histórias de superação
Bossuet Alvim – Portal Uai
JAQUELINE B Polícia retira 22 famílias
A Faxina para a Copa do Mundo Começou!!!!!!
Vinte e duas famílias foram retiradas de um terreno no bairro Jaqueline B, na região Norte da capital ontem. As construções estavam em um lote de propriedade da Prefeitura Municipal de BH, em um local considerado de risco. As moradias foram destruídas.
Vinte e duas famílias foram retiradas de um terreno no bairro Jaqueline B, na região Norte da capital ontem. As construções estavam em um lote de propriedade da Prefeitura Municipal de BH, em um local considerado de risco. As moradias foram destruídas.
Gravidez não planejada
Apesar dos métodos contraceptivos disponíveis, imprevistos aumentam
Yasha Emerenciano Barros - Professora de ginecologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), mestre em ginecologia e especializada em sexologia
O hip hop vai até as escolas
O rapper Ice Band não esconde o passado que teve. Ao contrário, ele faz questão de relatar a sua experiência pessoal de enfrentamento da violência para alertar os alunos de diversas escolas públicas.
Idealizador do projeto Hip Hop Educação para a Vida – que estreou oficialmente em 2010, mas já existia desde 1997-, o músico dá continuidade às palestras e aos pocket shows a partir de segunda-feira, dia 24, ao lado de Blitz, artista integrante do grupo Crime Verbal.
Idealizador do projeto Hip Hop Educação para a Vida – que estreou oficialmente em 2010, mas já existia desde 1997-, o músico dá continuidade às palestras e aos pocket shows a partir de segunda-feira, dia 24, ao lado de Blitz, artista integrante do grupo Crime Verbal.
Consumo de álcool mata igual ao crack
O índice de mortalidade entre dependentes de álcool no Brasil está próximo do registrado entre usuários de crack. Uma pesquisa feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostrou que, em cinco anos, 17% dos pacientes atendidos em uma unidade de tratamento da zona sul de São Paulo morreram.
"É um número altíssimo. Na Inglaterra, o índice não ultrapassa 0,5% ao ano", diz o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, coordenador do estudo feito entre usuários de crack, 30% dos quais morreram num período de 12 anos. "Naquela mostra, a maior parte dos pacientes morreu nos primeiros cinco anos. Os índices estão bastante próximos".
"É um número altíssimo. Na Inglaterra, o índice não ultrapassa 0,5% ao ano", diz o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, coordenador do estudo feito entre usuários de crack, 30% dos quais morreram num período de 12 anos. "Naquela mostra, a maior parte dos pacientes morreu nos primeiros cinco anos. Os índices estão bastante próximos".
Governo vê o crack de forma errada
Algumas razões para a ação do governo contra o crack dar errado:
1. Toda campanha contra as drogas já começa equivocada, pois, em geral, é pensada por quem não tem vivência no mundo onde ela rola. Para início de conversa a droga é prazerosa, traz alegria, "anestesia problemas", desinibe, entre outras ações. Conversem com milhares de pessoas que já se envolveram com as drogados e tentem entender uma coisa: se a droga fosse ruim, desse pesadelo, alergia, causasse mal-estar, depressão ou pânico no momento em que se cheira, injeta, fuma ou bebe, não haveria bêbados e drogados no mundo.
Como fugir da fofoca no trabalho?
Levante a mão quem nunca fez ou foi alvo de uma fofoca!
Fofoca provoca até pedido de demissão
KÁTIA KAZEDANI
Uma conversinha aqui, um burburinho ali e, quando menos se espera, a informação -- verdadeira ou não -- já correu pela empresa inteira. A fofoca no ambiente de trabalho é quase inevitável e produz insegurança e queda de produtividade.
O avanço das drogas.
O envolvimento com o narcotráfico já não é uma exclusividade das periferias e dos bolsões da exclusão social. Ele bate às portas das casas dos bairros de classe média, mostra sua garra aos que se julgavam imunes ao seu apelo e ensombrece a alma de famílias que sucumbem ao drama da delinquência insuspeitada.
Carlos Alberto Di Franco
Diretor do master em jornalismo; professor de ética e doutor
em Comunicação pela Universidade de Navarra (Espanha)
Diretor do master em jornalismo; professor de ética e doutor
em Comunicação pela Universidade de Navarra (Espanha)
Escola e violência
Há uma crise de autoridade e legitimidade da escola, como ocorre também em relação à família e outras instituições
Robson Sávio Reis Souza
Filósofo, especialista em estudos de criminalidade e segurança
pública, sócio do Fórum Brasileiro de Segurança Pública
Filósofo, especialista em estudos de criminalidade e segurança
pública, sócio do Fórum Brasileiro de Segurança Pública
Adolescentes abusam do uso do álcool
O uso abusivo de álcool vem aumentando, assustadoramente, entre os adolescentes brasileiros. Segundo Salles (1998), uma pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) em 1997 com estudantes de escolas de Ensino Fundamental e Médio de dez capitais brasileiras, revela que o álcool e os solventes são as drogas mais consumidas pelos adolescentes. “O álcool, considerando-se o uso pelo menos uma vez na vida, é a droga mais consumida em todas as faixas etárias, começando entre os dez e os doze anos” (SALLES, 1998, p. 128). Podemos verificar um grande número de estudos sobre essa problemática na área da Psicologia, Medicina, Educação e tantas outras que buscam entender o difícil processo do abuso de drogas e, mais especificamente, do álcool.
Violência doméstica é principal motivo que leva crianças e adolescentes às ruas
Os dados divulgados pela SDH apontam que 32,2% das crianças e adolescentes tiveram brigas verbais com pais e irmãos, 30,6% foram vítimas de violência física e 8,8% sofreram violência e abuso sexual.
A violência doméstica e o uso de drogas são os principais motivos que levam crianças e adolescentes às ruas. De acordo com o censo da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), cerca de 70% das crianças e adolescentes que dormem na rua foram violentados dentro de casa. Além disso, 30,4% são usuários de drogas ou álcool.
Uso de drogas expõe adolescentes a risco de DST e gravidez indesejada
Pesquisa publicada na revista científica da Fiocruz avaliou que o uso de drogas entre adolescentes incentiva cada vez menos a prevenção as DST e aids. O estudo avaliou a correlação entre o uso de substâncias que alteram a consciência e a utilização de preservativos. Confira a matéria a seguir.O consumo de drogas ilícitas ou mesmo lícitas não é bom companheiro na proteção contra doenças transmitidas pelo sexo e pode expor à gravidez indesejada. É o que demonstra estudo de pesquisadores o Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas e do Laboratório de Informações em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (Icict/Fiocruz). O estudo avaliou a correlação entre o uso de substâncias que alteram a consciência e a utilização de preservativos e foi publicado pela Cadernos de Saúde Pública, uma das revistas.
VIOLêNCIA CONTRA ADOLESCENTES !
Promover o bem comum, eliminar preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e outras formas de discriminação são compromissos de todos os brasileiros para a efetiva conquista de uma sociedade livre, solidária, humana e igualitária onde a cidadania deve ser entendida em seu sentido mais amplo: igualdade de direitos de oportunidade e de participação e co-responsabilidade pela vida social - cujo desenvolvimento tenha como fundamentos básicos o comprometimento com a redução das desigualdades e erradicação da pobreza e marginalização.
DROGAS NA ADOLESCENCIA +_+
Não é um fenômeno único e isolado, o fato do grande aumento do uso de drogas entre os adolescentes, durante a década passada, no Brasil, Estados Unidos e em outros países. Acreditava-se que, na década de 60 os jovens passaram a consumir mais drogas com o advento da cultura e essa crença limitava-se somente aos jovens. Tal crença é uma ilusão e só pode obstruir as tentativas de se colocar o problema em perspectiva dequada.
O emprego e abuso propagado de drogas não se restringem aos adolescentes e não começou com o advento da cultura jovem dos anos 60, como qualquer um que tinha 20 anos na década de 20 pode atestar.
O emprego e abuso propagado de drogas não se restringem aos adolescentes e não começou com o advento da cultura jovem dos anos 60, como qualquer um que tinha 20 anos na década de 20 pode atestar.
O que é o crack e quais são os seus efeitos no organismo?
Os cachimbos improvisados e largos, geralmente feitos com tubos de PVC, facilitam a aspiração de uma grande quantidade de fumaça de uma vez só. Sem filtro e sem volta, o consumo . É assim, de forma amadora e desmedida, que ocorre o consumo do crack.
Mitos e verdades sobre o crack
Na última semana o gazetaonline abriu um fórum para tirar as dúvidas dos internautas sobre o crack. As quatro melhores perguntas foram respondidas pelo médico especialista em dependência química João Chequer. Além das respostas, confira também os mitos e verdades sobre o assunto.
Tatuagem: Maioria dos estúdios de tatuagem está ilegal
Fiscalização é falha, existem poucos profissionais em campo e até os donos de lojas admitem não cumprir legislação
Arrependimento. Para economizar, Leonardo Régis optou por um estúdio improvisado; tatuagem não agradou e ele terá que refazer serviço
Nem sempre quem procura um estúdio de tatuagem sabe dos riscos que está correndo. Estabelecimentos sem licença e que não respeitam as leis podem acabar gerando infecções, doenças e manchas em clientes desavisados. Em Belo Horizonte, mais da metade dos estúdios estão na ilegalidade - apenas 92 têm registro na Secretaria Municipal de Saúde, e os próprios profissionais da área estimam que existam mais de 200 estabelecimentos em atividade. O baixo número de fiscais para a área acaba permitindo que maus profissionais tragam prejuízos para os seus clientes.
Com apenas 127 fiscais para checar os estúdios e fazer todas as inspeções sanitárias da capital, os tatuadores ficam livres para burlar as normas. A portaria 47/99, que estabelece, entre outras normas, que todos os clientes apresentem atestado médico antes da tatuagem é ignorada. Ela prevê que caberia ao estúdio guardar o documento por, no mínimo, cinco anos. "Nós não exigimos o atestado. Não está na lei", disse uma fiscal ouvida e que demonstrou não conhecer a lei que fiscaliza. A obrigatoriedade está clara no artigo 8º da portaria.
A médica Ana Cláudia de Brito Soares, que integra a Sociedade Brasileira de Dermatologia, afirma que a falta de informação dos fiscais é resultado de uma sobrecarga de trabalho. "A fiscalização na cidade é precária porque há um número pequeno de funcionários para fiscalizar muita coisa", diz.
Os próprios tatuadores legalizados reconhecem que a lei não é cumprida não só pelos clandestinos. Segundo eles, isso acontece porque as exigências "estão fora da realidade".
"O que eles pedem é inviável. Se fôssemos exigir atestado, imagina quantas pessoas deixariam de se tatuar? Essas regras foram criadas por quem não tem nenhum conhecimento de tatuagem", argumenta o presidente da Associação dos Tatuadores e Piercings de Minas Gerais (Atap-MG), André Matozinhos.
No entanto, a médica Ana Cláudia Brito alerta para o perigo da falta do atestado médico. "O tatuador precisa saber se o cliente é saudável para se precaver em caso de contaminação em um acidente de trabalho".
Com apenas 127 fiscais para checar os estúdios e fazer todas as inspeções sanitárias da capital, os tatuadores ficam livres para burlar as normas. A portaria 47/99, que estabelece, entre outras normas, que todos os clientes apresentem atestado médico antes da tatuagem é ignorada. Ela prevê que caberia ao estúdio guardar o documento por, no mínimo, cinco anos. "Nós não exigimos o atestado. Não está na lei", disse uma fiscal ouvida e que demonstrou não conhecer a lei que fiscaliza. A obrigatoriedade está clara no artigo 8º da portaria.
A médica Ana Cláudia de Brito Soares, que integra a Sociedade Brasileira de Dermatologia, afirma que a falta de informação dos fiscais é resultado de uma sobrecarga de trabalho. "A fiscalização na cidade é precária porque há um número pequeno de funcionários para fiscalizar muita coisa", diz.
Os próprios tatuadores legalizados reconhecem que a lei não é cumprida não só pelos clandestinos. Segundo eles, isso acontece porque as exigências "estão fora da realidade".
"O que eles pedem é inviável. Se fôssemos exigir atestado, imagina quantas pessoas deixariam de se tatuar? Essas regras foram criadas por quem não tem nenhum conhecimento de tatuagem", argumenta o presidente da Associação dos Tatuadores e Piercings de Minas Gerais (Atap-MG), André Matozinhos.
No entanto, a médica Ana Cláudia Brito alerta para o perigo da falta do atestado médico. "O tatuador precisa saber se o cliente é saudável para se precaver em caso de contaminação em um acidente de trabalho".
Barato pode sair caro para os clientes
Sem uma fiscalização que iniba o descumprimento da lei e diante de profissionais que passam por cima das determinações, os maiores prejudicados são os consumidores. É o caso do webdesigner Leonardo Régis, 31, que tatuou o braço. Após buscar vários estúdios, ele optou por fazer a tatuagem com um amigo em uma loja improvisada.
Para ajudar a divulgar o trabalho do tatuador, o serviço saiu de graça. "Fiquei tentado porque não ia pagar", conta. O resultado foi um desenho com linhas irregulares e falhas. "Preciso corrigir isso, o que deve me custar até R$ 500. Fazer experiências com meu próprio corpo? Nunca mais", garante.
Lei
Para ajudar a divulgar o trabalho do tatuador, o serviço saiu de graça. "Fiquei tentado porque não ia pagar", conta. O resultado foi um desenho com linhas irregulares e falhas. "Preciso corrigir isso, o que deve me custar até R$ 500. Fazer experiências com meu próprio corpo? Nunca mais", garante.
Lei
Família de usuário terá R$ 900 de ajuda do governo
Apelidado de ´bolsa-crack´, programa do Estado vai auxiliar na internação de dependentes químicos de baixa renda
Desenho do bem
Carolina Cotta
Aluna de tempo integral na Escola Municipal Maria das Neves, em BH, Júlia tem aulas regulares em parte do dia e, na outra, participa de aulas de grafite |
Branquidade Normativa: 'A maioria de nós aqui é racista e nem sabe', a afirmação do designer Taygoara Aguiar
"A maioria de nós aqui é racista e nem sabe", a afirmação do designer Taygoara Aguiar deixou o pessoal um pouco perplexo, sabe quando a gente é criança e ouve alguém falar um palavrão? Foi mais ou menos assim, mas, logo ele listou uma série de argumentos que levou várias cabeças a balançarem naquele gesto de quem concorda.
As novelas, materiais didáticos e produtos reportam a toda hora uma realidade sem a presença do negro, esse foi um dos muitos exemplos que retrata o que Taygoara chamou de "branquidade normativa", que é a ideia de que o normal é ser branco.
As novelas, materiais didáticos e produtos reportam a toda hora uma realidade sem a presença do negro, esse foi um dos muitos exemplos que retrata o que Taygoara chamou de "branquidade normativa", que é a ideia de que o normal é ser branco.
A lógica da tolerância com o racismo
Era uma vez um país que acreditava viver uma imensa democracia racial. Afinal, saídos da senzala, negros eram bem tolerados na cozinha, na copa, e até na sala de estar, quando os patrões não tratavam de assuntos mais sérios.
A primeira fase começou a ser ultrapassada a partir dos anos 60, quando este país começou a receber influxos de movimentos civis de um irmão mais ao norte.
Depois esta quase-nação, ao sul do Equador, começou a desconfiar que aquela democracia não era tanta assim.
A primeira fase começou a ser ultrapassada a partir dos anos 60, quando este país começou a receber influxos de movimentos civis de um irmão mais ao norte.
Depois esta quase-nação, ao sul do Equador, começou a desconfiar que aquela democracia não era tanta assim.
Em 5 horas a Polícia vai matar um jovem de 15 a 29 anos
POLÍCIA MATA UMA PESSOA NO BRASIL A CADA CINCO HORAS
Renata Mariz e Alana Rizzo
São 141 assassinatos por mês ou 1.693 por ano. Bastariam esses dados para colocar a polícia brasileira como uma das mais violentas do mundo.
Renata Mariz e Alana Rizzo
São 141 assassinatos por mês ou 1.693 por ano. Bastariam esses dados para colocar a polícia brasileira como uma das mais violentas do mundo.
Dia do Lamarca
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