Grafite de rua vira peça de colecionador

As placas de metal pintadas pelo grafiteiro Onesto, que protegiam um terreno baldio em um muro na rua da Consolação, agora decoram um galpão do empresário David Chammas, 60 anos.

Eduardo Knapp\Folha Imagem
David Chammas coleciona peças de rua grafitadas
David Chammas coleciona peças de rua grafitadas

Dono de uma coleção de cerca de 150 obras de arte, com telas de pintores como Anita Malfatti e Aldemir Martins, Chammas tem garimpado pelas ruas da cidade peças grafitadas para incluir em seu acervo pessoal. Já tem 15 tapumes resgatados do lixo ou comprados por "alguns trocados" em obras do centro. O empresário não está só nessa empreitada. A badalação em torno do grafite paulistano e a promessa de valorização desses artistas no mercado da arte provocou uma espécie de corrida aos muros da cidade.

Os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo --Osgêmeos, a mais bem sucedida dupla da arte urbana nacional-- são os principais alvos e têm reclamado, a pessoas do meio, do aparecimento de buracos em paredes grafitadas por eles.

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