Um blog para discussão de temas pertinentes a Cena do Hip Hop em toda a sua abrangência como forma de Cultura e instrumento de luta e afirmação.
Estado e religião
A laicidade, quando bem entendida, não deixa que o Estado seja manipulado, permitindo um eficiente serviço ao seu povo. Trata-se de uma grande incoerência pensar o Estado como instância prestadora de serviço ao bem comum, que, ao mesmo tempo, deve discriminar a religiosidade, uma dimensão importante na inteireza da vida cotidiana.
Por: Walmor Oliveira de Azevedo – Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte
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Mapa da violência aponta crescimento de homicídios de jovens negros
A mesma tendência registrada nas mortes violentas de jovens brancos e negros, com redução de homicídios de brancos e aumento nos homicídios de negros, vem sendo seguida na população geral
Por Tatiana Félix, da Adital
Lei do estupro
Saudada como uma grande conquista ou, para os mais otimistas, uma lufada de esperança na prevalência da garantia dos direitos das minorias
Por: Alessandra Mello
# Redução da maioridade penal
Ao permitir o voto facultativo do jovem de 16 anos, o legislador, implicitamente, afirma que ele é responsável por suas decisões, uma vez que o autoriza a escolher seu representante político, consequentemente, de toda uma nação. Ora, se um menor de idade pode interferir na política nacional demonstrando sua cidadania com o voto, como também não ser responsabilizado por outras decisões que ferem diretamente a sociedade?
Por: Débora Maria Assumpção – 5º período da Faculdade de Direito e Ciências Sociais do Leste de Minas (Fadileste)
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Sem pedir, empresas espionam até e-mail
O Peixe, Ainda Morre Pela Boca.
Quantos estilos musicais alienantes estão ploriferando pelo País do futebol e da mulata carnavalesca.
Eus-R*
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Fascismo em nome de Deus
Há manhãs em que fico revoltado ao ler os jornais.
Aconteceu segunda-feira passada quando vi a manchete de “O Globo”: “Pressão religiosa”, com o subtítulo: “À espera do papa, Dilma enfrenta lobby para vetar o projeto para vítimas de estupro que Igreja associa a aborto”.
Por: Drauzio Varella
Empurra-empurra.
Eus-R*
Quem comercializa droga com certeza não pensa no mal que provoca a uma multidão de jovens e adultos de todo o seguimento da sociedade: Mas haverá um momento que lhe será cobrado satisfações de seus atos.
Quem comercializa droga com certeza não pensa no mal que provoca a uma multidão de jovens e adultos de todo o seguimento da sociedade: Mas haverá um momento que lhe será cobrado satisfações de seus atos.
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A violência contra jovens negros no Brasil
A violência contra jovens negros no Brasil
Em 2010, morreram no País 49.932 pessoas vítimas de homicídio; 70,6% eram negras. Como mudar essa realidade?
Fórum Brasileiro de Segurança
Por Paulo Ramos
Tabaco: Dependência química e psicológica
Pesquisa identificou que fumantes têm saúde emocional pior que não fumantes. Entrevistados tabagistas afirmaram sentir estresse, depressão e preocupação com mais frequência do que aqueles sem o vício,especialistas alertam para danos emocionais que vício em tabaco pode trazer
Por: Gabriella Pacheco – Saúde Plena Publicação
Após 20 anos da Chacina da Candelária, forma de violência policial mudou, dizem organizações
“Há um ponto muito forte que é a incapacidade do estado, a negligência do poder público na proteção desses jovens. O próprio caso da Candelária, para além da chacina, além da violência física daquela noite: que tipo de sociedade é essa em que você tem 50, 70 crianças dormindo na rua, na escadaria de uma igreja? Quer dizer, já tinha alguma coisa muito errada ali, mesmo antes do primeiro disparo ser efetuado”.
Akemi Nitahara – Agência Brasil
Grafite de osgemeos que fazia referência a protestos é apagado
A dupla osgemeos teve mais um grafite apagado pela Prefeitura de São Paulo. Em três meses, foi a terceira obra de autoria dos irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo –conhecidos internacionalmente por seu trabalho– encoberta.
Desta vez, o alvo da tinta cinza foi só a parte escrita, que dizia “Vinagre é crime”. O desenho foi mantido. O grafite fica no bairro Paraíso, próximo à avenida 23 de Maio.
Da Rua: Grafite na Universidade.
A passagem pela universidade tem sido um divisor na carreira dos grafiteiros. “A academia me trouxe outra visão do trabalho, novas possibilidades do que se pode usar nas ruas, além de um estudo mais definido de formas e cores. Por outro lado, levei para a universidade a abertura e o diálogo maior das ruas e ainda a visão do cotidiano, nem sempre percebidos”
Grafiteiros da capital procuram a universidade em busca de técnicas e informação, mas garantem que levam para a academia a vida que corre nas veias da cidade real.
Por: Sérgio Rodrigo Reis
Vacinação contra hepatite B
“E, no caso da hepatite B, será dirigida a jovens e adultos que fizeram piercing, tatuagem e têm atividade sexual sem proteção”
Por: JOHANNA NUBLAT
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HPV – Vitória da saúde
Internação compulsória
Os limites do vigiar e punir
A aposta no acolhimento, reconhecimento, e a oferta de políticas públicas eficientes ou tratamento psíquico, em casos de delinquência, seriam certamente mais eficazes do que a prisão.
Por:Regina Teixeira da Costa
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O Brasil feito por brasileiros
Todos têm direito de ter a sua orientação sexual. E por que esses não poderiam pedir ajuda no sentido de se reafirmar nessa escolha ou para mudá-la? Abaixo a ditadura das limitações dos nossos direitos.
Por: Leonardo Girundi
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Grafiteiros ganham fama e viram atração turística em Londres
Panela de pressão social
O luxo da Copa, confrontado à carência dos serviços públicos, foi como a gota que transborda a água do copo.
E por que só agora acontecem os protestos, vários violentos, como indagam os exegetas sociais? Primeiro, porque a campanha eleitoral pela reeleição de Dilma foi antecipada. Os governos costumam ficar mais “sensíveis” a reivindicações nestes tempos. E, segundo, porque os serviços públicos funcionam como panelas de pressão social.
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Pauta para as mudanças
Deve vir das ruas a pauta da reforma política. A questão, por exemplo, não está em aceitar ou não médicos estrangeiros, cubanos ou seja de que nacionalidade for, mas de garantir uma qualidade mínima à sáude pública em todo o país. Afinal, a exaustão da sociedade reflete anos, décadas, séculos de desídia. É preciso muito mais. A hora é de basta, de rearranjo geral do Estado, cujo gigantismo serve a poucos privilegiados, em detrimento da maioria, que pena com serviços públicos de péssima qualidade.
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O triunfo da diferença
O Estado moderno perdeu o rumo e provoca a perda de juízo da população
A agitação em curso é o confronto de máquinas, algumas ainda confusas. A novidade é que o Estado não contava com essa organização invisível, nem com a disposição, que impulsiona a turma desse subpoder, que logo será incorporado ao poder mesmo.
Por:Paulo Delgado, sociólogo
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Média de homicídios no Brasil é superior a de guerras
Voz da cidadania
A corrupção é o mal maior que precisa ser banido, permitindo que se criem condições para uma sociedade justa.É hora de fazer valer que o sujeito da autoridade política é o povo, considerado na sua totalidade como detentor da soberania.
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A revolução que almejamos
Agora temos a convicção de que o povo brasileiro está descontente, não somente com o aumento das passagens de ônibus, mas também com a realidade da corrupção, que se tornou rotineira; com o sucateamento dos serviços públicos, que oferecem péssimo atendimento ao cidadão; com a excessiva carga tributária, que corrói grande parcela da renda familiar e que onera o preço final dos produtos e estimula a inflação.
Por: Sebastião Luiz de Mello
Presidente do Conselho Federal de Administração (CFA)
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Estatuto da vida
Na barriga da mulher grávida não há um carretel, uma azeitona ou um tumor. Palpita uma vida
Por: Carlos Alberto Di Franco – Diretor do Departamento de Comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), doutor em comunicação pela Universidade de Navarra (Espanha)
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Violência íntima
O maior inimigo de uma mulher pode estar dentro da casa dela.
Mais de um terço dos assassinatos de mulheres são cometidos pelo companheiro
Novo protocolo vai orientar governos a melhorar atendimento às vítimas de agressão
Um brado retumbante
Protestos sem baderna
A gratuidade nos ônibus urbanos não é praticável.Não existe almoço gratuito. Se alguém está comendo qualquer coisa sem pagar, existirão sempre aqueles que estão pagando por isso.
José Eloy dos Santos Cardoso
Professor e jornalista
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Impressões sobre as manifestações populares
É preciso ouvi-los
Nessa pilha de motivos para a insatisfação fosse necessário escolher um, talvez o mais acertado seja essa sensação de divórcio entre os governantes e os brasileiros. Movimentos como esse produzem alguns excessos, mas sempre fortalecem a democracia. É preciso ouvi-los.
Por: Míriam Leitão
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O planeta bola e um povo indignado
“Uma hora o povo tinha de se manifestar, e ele o fez no momento mais apropriado, quando estão em nosso solo jornalistas do mundo inteiro”
Não se esqueçam que foi essa mesma população que depôs, por corrupção, um presidente da república, que aliás voltou à cena como senador da República. Portanto, caros políticos sujos, o povo resolveu virar o jogo a seu favor, sem partidos, sem militância, apenas com as caras pintadas pela vergonha de viver num país corrupto, demagogo e com a classe política mais suja do mundo. Viva o futebol, a democracia, o povo brasileiro!
Por:Jaeci Carvalho
Manifestação sem vândalos
Protestos que lotam as ruas não podem ser manchados pela minoria. É certo que eles são minoria e não devem ser confundidos com o grosso dos manifestantes. Mas nem por isso podem ficar impunes. Precisam ser identificados, punidos e levados à execração pública, não apenas pelos danos ao patrimônio alheio, mas também por terem atirado contra a democracia.
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É hora de ouvir as ruas
A falta de reivindicações concretas torna praticamente inviável o ir e vir próprio dos acertos coletivos.São dificuldades que precisam ser contornadas para evitar confrontos de final imprevisível e indesejado. O importante é que os governantes não desqualifiquem o movimento.
É hora de ouvir as ruas A serenidade é, mais do que nunca, indispensável
Arte e resistência
No passado, os que lutavam pela liberdade eram considerados doentes; hoje, os que resistem ao imperialismo e à opressão são taxados de criminosos – mas a máscara que oculta os opressores continua a mesma.
Assim como o negro que insistia em ser livre e ignorava o diagnóstico medico de “drapetomania”, os artistas continuarão a ignorar os eufemismos inventados pelos opressores para silenciar as vozes dos que lutam pela liberdade, e é bom que assim seja!
Por Natália Forcat
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Maioridade geral
BH manchada de sangue
A cidade está se tornando palco do horrendo massacre de moradores de rua. Nos últimos dois anos, a cifra chega a cem
Por: Dom Walmor Oliveira de Azevedo
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Limite de direitos:Passeatas não podem impedir a circulação dos demais cidadãos
A frequência com que manifestantes se apoderam de artérias importantes de grandes cidades tumultua a rotina de trabalhadores, estudantes e demais cidadãos que precisam se locomover.
O direito de manifestar-se é sagrado nas democracias. Todos podem sair às ruas para expor ideias, defender pontos de vista ou protestar contra o poder. Como a verdade tem muitos lados, a causa dispensa unanimidade. A desobrigação, porém, não significa falta de limites ou ausência de regras. Vale lembrar: a regalia de um termina onde começa a de outro.
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Brasil do faz de conta
Nosso futebol caminha lado a lado com a corrupção, os desmandos, a violência, com tudo de errado neste país do faz de conta.
Que contraste! Por que o governo não pegou essa fortuna e construiu mais hospitais, comprou equipamentos, remunerou melhor os professores, médicos, policiais? Por que não cuidou da nossa segurança, em vez de construir estádios?
Por: Jaeci Carvalho
Morador de Rua: Acordo contra retirada à força
A Prefeitura de Belo Horizonte negou que irá fazer qualquer tipo de retirada à força de moradores de rua. A explicação foi dada depois da denúncia publicada nas redes sociais sobre uma suposta ação planejada de “higienização” na cidade durante a Copa das Confederações.
MPMG mediou encontro com a prefeitura após denúncia de ‘higienização’ das ruas para a Copa
Por:Johnatan Castro
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Evitar bandidos precoces
Alguns fetos trazem de berço, ou melhor, de barriga, o gene da compulsividade assassina.
Como todos sabemos, alguns fetos trazem de berço, ou melhor, de barriga, o gene da compulsividade assassina. Você, leitor, e eu, por exemplo, graças a Deus nascemos livres desse maldito gene. Nunca matamos ninguém além de baratas e aulas. Aqueles, entretanto, que a perícia identificar dotados do referido gene (que, curiosamente, predomina entre bebês das classes desfavorecidas) seriam sumariamente abortados.Não iriam ao berçário, mas ao crechário, a creche do sistema penitenciário. Não teriam direito a carrinhos, e sim a gaiolas.
Por: Frei Betto
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#STREET ART – JAZ
Para conhecer os trabalhos, trampos e Pixo pelo mundo.
Franco Fasoli é um talentoso artista de rua argentino, mais conhecido como Jaz.
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Pixo “arte”
O grafite precisa da rua para existir e se valer em sua proposta, o pixo não só tem esses preceitos como também rejeita o reconhecimento da sociedade – e isso deveria anular qualquer forma “oficial” de pixação. Você não entende o que eles escrevem nos muros? Não é mesmo pra entender, é só pra eles se entenderem.
Por: Diogo Ruic
Duelo de MCs – MINHA OPINIÃO:
O uso de drogas e as exigências sociais
Sem o intuito de culpabilizar a sociedade pelas desventuras dos usuários de drogas e nem de relacionar o uso de drogas exclusivamente ao capitalismo como fuga para o sofrimento (sendo que existem diversas maneiras de fuga, como o por exemplo o vício por compras, pelo trabalho, por sexo, comida, etc.), sabendo que o uso de substâncias é proveniente de longa data, levantamos aqui uma singela visão de fatos e fatores que, emaranhados, acabam por constituir em uma realidade fatídica a esses indivíduos. Os infortúnios causados pelo uso indevido e desmedido são decorrentes de uma complexa rede de acontecimentos e experiências, sendo que existem sim fatores que contribuem para a condição de adicto, mas que não são determinantes a ponto de estagnar a vida do indivíduo.
Duelo de MCs – É tempo de parar
Família de Rua comunica a interrupção do Duelo de MCs, por período indeterminado. Confira a nota oficial sobre a decisão do coletivo: “É tempo de parar”.
Fonte: http://www.facebook.com/familiadrua
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Viaduto Santa Tereza
Brasil não avançou nos direitos humanos
A Anistia Internacional apresentou um relatório para criticar a violência policial e o desrespeito aos direitos humanos.
A organização aponta várias formas de violência no país: execuções sumárias pela polícia, esquadrões da morte, uso sistemático da tortura como meio de punição, investigação e extorsão, condições degradantes e superpopulação nos presídios, assassinatos e ameaças contra os que lutam pelo direito à terra, ataques a defensores de direitos humanos.
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Relatório do Unicef aponta exclusão da criança com deficiência
Crianças com deficiência têm menos oportunidades e menos acesso a recursos e serviços que as demais crianças
Mariana Tokarnia – Agência Brasil
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Vícios privados, malefícios públicos
Não existe um só benefício coletivo na liberação dos vícios privados. No caso, apenas malefícios.
Por: Martiniano Borges* e Juliano Melo**
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