Um CÂNCER chamado RACISMO


Uma doença social que está impregnada na história do Brasil e que tem a cada dia uma nova vertente é denominada racismo.
Racismo é doença em todos os países e uma das principais razões para as inúmeras guerras entre os seres humanos.

Por mais que se tente provar que somos todos iguais, e que todos concordem até, com esta premissa, o mundo continua a discriminar e desrespeitar os seres humanos por causa da sua etnia e raça.
No Brasil o racismo tem uma história ímpar, como todas as outras coisas aqui na terrinha.
O mais destacado é o racismo contra os negros brasileiros, embora o racismo esteja presente contra os índios, estas duas raças, que juntas com a raça branca (Europóide) constituem a miscigenação brasileira.
Só que esta miscigenação pacífica fica apenas nas mentes de alguns que gostam de sonhar acordado e de intelectuais que vivem em outro estado de realidade.
A mais recente intriga e que acirra ainda mais o racismo no Brasil é a questão das atitudes afirmativas ou ações afirmativas.
Uma destas ações que mais trazem dor na cabeça dos que buscam um Brasil unido e capaz é a questão das cotas raciais nas universidades.
Os que a defendem, eu estou incluso, imagina que é a única maneira de se tentar reparar as diferenças e que estas cotas só servirão como porta de passagem para uma nova realidade brasileira, se isto a sociedade realmente quiser que a miscigenação pacífica cantada pelos intelectuais se torne uma realidade.
De outro lado os que defendem que as cotas se insurgem contra esta pacífica convivência de raças no Brasil, usam principalmente o argumento que as cotas é que determinam o racismo e não o contrário.
Penso que estes, esquecem dos mais de 300 anos de escravidão do negro instituída e os outros tantos que vivemos a escravidão, que chamo de escravidão intelectual.
Nós estamos lutando para encontrar reparação social devida, pois somos ascendestes dos que sofreram com tais perversidades. Perdemos não só a liberdade física, mas perdemos nossa história, nossos costumes, nossa língua, etc.
Esta perda cultural por causa da escravidão intelectual ainda se mostra firme e forte e assinada embaixo por seres da nossa sociedade que tem bastante notoriedade.
Ora, se as cotas são inconstitucionais, como diz inclusive um documento entregue recentemente ao supremo tribunal federal, é inconstitucional também que não tenhamos educação e saúde de qualidade e que sejamos 80 a 90% dos pobres do Brasil.
Somos iguais? Onde, Quando? Filosoficamente?
No dia-a-dia somos diferentes sim e é uma desfaçatez tamanha querer enfrentar este fato com filosofadas imbecis.
Querem que o sistema de cotas não seja implantado e nem mesmo requerido, então lutem para que a verticalização carrasca das classes sociais no Brasil sejam totalmente na horizontal, ou quem sabe numa escada menos íngrime.
Não estou dizendo que os grupos que se insurgem contra as cotas estão errados na sua ofensiva, mas querer desbancar nossos direitos com o argumento de que não existe racismo no Brasil que somos um Brasil mulato e por causa disto não há necessidades para cota, ai é querer tapar o sol com a peneira.
A discussão é válida quando cada lado tenta impor as suas ideias e conceitos através de provas e não quando uma das partes só tenta desmerecer o direito da outra de reivindicar os seus direitos.
Se, estamos errados com o pedido das cotas, estão errados eles no interesse que apenas fiquemos olhando o tempo passar enquanto o nosso povo sofre os desmazelo do tal racismo.
Em tempo: É bom que se entenda que sou contra o racismo de qualquer raça contra qualquer raça e que não existe somente racismo contra o negro no Brasil e que este sim é o racismo mais latente por causa da história que nossa raça tem neste Brasil.
Se, querem que esqueçamos tudo que ficou para trás e tudo que sofremos diariamente, então é pedir que sejamos coniventes com o sofrimento e a dor de todos nós.
Assim não dá! Como dizia o ex-presidente...
Creio que desta forma ainda veremos documentos imbecis como esta moção apresentada ao Superior Tribunal Federal (STF) e declarações bisonhas como a do senhor Antônio Dantas, coordenador do curso de medicina da UFBA.
E não adianta espernear, se não resolvermos esta pendenga no Brasil, este lugarzinho jamais será içado ao nível de país e quiçá, de nação.

O mais engraçado é que setores da comunicação que fazem questão de cantar aos quatro cantos do mundo que somos um país mestiço, não colocam em suas programações, exemplo das televisões, esta diversidade que eles mesmos propagam.
Não que eu queira que as TVs do Brasil coloquem os negros na tela apenas por imposição, mas eles deveriam ser verdadeiros e declararem a verdade, ou seja, que eles são racistas sim.
Este problema é uma doença e se não tomarmos consciência que ela existe jamais tomaremos remédio, sempre usaremos estes subterfúgios como resposta para a verdade que é nua e crua.
O BRASIL É RACISTA.







Um comentário:

Break Point Brasil disse...

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