Guerras

Roger Dias
Aluno do 5º período do curso de jornalismo da PUC Minas

As guerras sempre exterminaram gerações inteiras, destruíram ricas culturas, fragmentaram inúmeras religiões e ainda provocaram rivalidades intensas entre os países. Desde os primórdios da humanidade, foram soluções para quaisquer disputas de povos de interesses comuns. Logo, são práticas normais, porque ajudaram a estabelecer a nova ordem mundial e, sem elas, o universo não seria o mesmo. Eis a questão: o que leva nações a entrar em disputas armadas, mesmo sabendo dos resultados desagradáveis? É evidente que as guerras mataram pessoas inocentes, contudo, acabaram com os miseráveis, marginais, trogloditas e vilões da sociedade. Percebe-se que esse jogo tem um único fundamento: a busca pela soberania. Nenhuma nação deseja ficar atrasada em relação às potências declaradas e, para isso, como última tentativa, apela para soluções drásticas.

Há ainda a predominância dos fortes exercerem supremacia sobre os fracos. O que pode ser explicado pela teoria do darwinismo social, surgida no século 20, que procurou convencer a sociedade capitalista sobre a postura imperialista dos países dominantes.

As guerras, dentro de cada ponto de vista coerente, são indubitavelmente válidas. Há momentos em que é a única maneira de solucionar um conflito, já que a diplomacia não foi capaz disso. Mas causam catástrofes sérias. Duelos terríveis acabam com milhares de vidas inocentes, aos quais estavam absolutamente longe dos interesses internacionais. Portanto, seriam quase pecados, uma vez que atingem indivíduos sem culpa e beneficiam os poucos que, na verdade, são vilões nesse processo: o governo local, que contará com mais dependentes financeiros.

Conflitos armados, em que há o esforço de produção da indústria bélica, somente seriam resolvidos se houvesse uma total cooperação das nações em relação às diferenças econômicas. Acordos pacíficos e diplomáticos seriam essenciais para buscar a paz que por muito tempo se ausentou do mundo.

Nenhum comentário: