CÂMARA MUNICIPAL
Sebastião Batista Sobrinho - Belo Horizonte
“Se o Estado é laico, não deveria constar do regimento interno da Câmara Municipal de Belo Horizonte a obrigatoriedade da leitura de um versículo da Bíblia para o início dos trabalhos. O Brasil é o país do fingimento na área política: eles fingem que estão preocupados com o Brasil e nós fingimos acreditar nisso. Não gosto de religião, creio em Deus. Ela é dirigida por homens comuns. O que há nos corações dessas pessoas – evangélicos e católicos, em sua maioria – que usam palavras de um livro dito sagrado e depois vão embora, ganhando um absurdo de salário, tirando dinheiro do erário que poderia ser utilizado para ajudar a alimentar criancinhas e tratar de doentes? Um dos vereadores até trancou a tramitação de um projeto de lei que trata da propaganda em determinados locais de nossa tão suja cidade. De que adianta rezar, pedir ajuda divina, se o que interessa é só encher os bolsos?”
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