Hip hop no Fórum Social Mundial

Grupo mostrou como pensa a mulher periférica paraense e denunciou a prostituicão infantil e o machismo.

Gildean Silva Panikinho

Há alguns dias que antecederam o Fórum Social Mundial, grupos ligados ao hip-hop movimentaram as periferias de Belém do Pará.

O grupo paraense Conexão Feminina abriu a participação do hip hop na agenda de atividades político-culturais se apresentando no palco de um dos cartões postais da cidade conhecido como "Palco das águas". Mostrando como pensa a mulher periférica paraense e com muita responsabilidade, inteligência e garra fizeram denúncias contra a prostituicão infantil e o machismo em forma de rimas.

O mesmo recado mandado aos participantes do FSM, elas também deram à periferia, em uma comunidade que, além de ficar às margens do centro, também ficou fora das possibilidades de participacão nas atividades do Fórum. Mesmo assim legitimou a importância de expressar em forma de arte a indignação de conviver em uma sociedade injusta, desigual, racista, machista que desrespeita o meio ambiente e o direito das crianças e adolescentes.


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