Rappin Hood emergiu da periferia paulistana

Foto: Divulgação

"Sujeito homem" Antonio Luiz Júnior. Nome artístico: Rappin Hood, uma menção ao herói Robbin Hood, dos contos da Idade Média. Hoje, rapper famoso da capital paulista, mistura o som da batida da periferia, o rap, com outros ritmos, como o samba. Recentemente tornou-se repórter do programa Metrópolis, da TV Cultura, onde vai mostrar o que é que a periferia tem. Ele também apresenta, aos sábados - das 18h às 20h -, o programa Rap du Bom na rádio 105 FM.

Nascido no bairro do Lima, zona norte de São Paulo, teve origem humilde, uma infância simples, mas digna. Nas férias, freqüentava a cidade de Araraquara, terra natal da família, e lá ia à Igreja católica cantar no coral e ser coroinha. Viveu parte de sua história na favela de Heliópolis, uma das maiores da cidade de São Paulo, onde hoje desenvolve trabalho sociais com a garotada.

Aos 14 anos, descobriu os bailes e começou a compor as primeiras letras de rap. Um dia, em São Caetano do Sul, subiu ao palco pela primeira vez. E nunca mais parou. Dois de seus trabalho mais reconhecidos são os CDs Sujeito Homem, I e II, onde ele traz a mistura do rap com outros ritmos, como o samba. Ele já colaborou com participações em gravações de cantores como Leci Brandão, Zélia Duncan, Jair Rodrigues, entre outros.

Qual a sua mensagem? A de que a Terra pode ser um lugar muito melhor, de "diferentes vivendo numa igual atmosfera, sem preconceito, sem botar defeito, pois todos têm direito, cada qual do seu jeito". Esse é o Rap Du Bom.

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