Por Camila Souza Ramos, no Três no Fórum*
De acordo com Juliano, as lan houses tem assumido o papel de viabilizar a inclusão digital, mesmo que pagos. Ele conta que, em muitas cidades do interior, o custo da hora para acessar a internet é tão barato que seu uso acaba sendo mais vantajoso do que utilizar os pontos de acesso do governo, que embora de 2006 para 2007 tenha dobrado em quantidade, ainda são poucos e com baixa qualidade de acesso.
Com o cruzamento de dados feito pelo Cedic, constatou-se que o público que mais acessa as lan houses são jovens entre 10 e 14 anos, nordestinos, de famílias cuja renda mensal gira em torno de dois a cinco salários mínimos.
Mas a inclusão da classe C no campo digital não tem ocorrido somente pelas lan houses. Juliano lembra que, além do crescimento da renda dessa categoria, o governo federal tem implementado políticas de inclusão digital dirigidas a esse público, como o Programa Computador para Todos e o Projeto Computadores para Inclusão Digital, que recupera computadores doados por empresas e órgãos públicos e vende a preços acessíveis.
Mas apenas a instalação de pontos de acesso públicos não resolve a questão da exclusão digital. De acordo com dados de pesquisa do Cedic apresentada por Juliano, a principal barreira para o uso da internet e do computador é a falta de habilidade. Embora Juliano acredite que os jovens têm grande facilidade para aprender sozinhos a lidar com as novas tecnologias, ele afirma: “isso não exime o governo da responsabilidade de ensinar a usar internet”.
Fonte: http://tresnoforum.wordpress.com
Com o cruzamento de dados feito pelo Cedic, constatou-se que o público que mais acessa as lan houses são jovens entre 10 e 14 anos, nordestinos, de famílias cuja renda mensal gira em torno de dois a cinco salários mínimos.
Mas a inclusão da classe C no campo digital não tem ocorrido somente pelas lan houses. Juliano lembra que, além do crescimento da renda dessa categoria, o governo federal tem implementado políticas de inclusão digital dirigidas a esse público, como o Programa Computador para Todos e o Projeto Computadores para Inclusão Digital, que recupera computadores doados por empresas e órgãos públicos e vende a preços acessíveis.
Mas apenas a instalação de pontos de acesso públicos não resolve a questão da exclusão digital. De acordo com dados de pesquisa do Cedic apresentada por Juliano, a principal barreira para o uso da internet e do computador é a falta de habilidade. Embora Juliano acredite que os jovens têm grande facilidade para aprender sozinhos a lidar com as novas tecnologias, ele afirma: “isso não exime o governo da responsabilidade de ensinar a usar internet”.
Fonte: http://tresnoforum.wordpress.com
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