FERNANDA BASSETTE
Segundo a enfermeira Andréia Cristine Deneluz Schunck de Oliveira, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, a contaminação provavelmente aconteceu porque elas não adotaram as medidas necessárias para evitar o contágio. A transmissão acontece quando materiais contaminados são compartilhados.
Apenas 26% das manicures esterilizavam os instrumentos com autoclave (com sabão sob pressão), método considerado o mais seguro. Outras 54% utilizam estufa, 8% usam forninho de cozinha, e 2% não esterilizam os equipamentos.
Segundo Oliveira, apenas 8% delas limpavam os equipamentos antes de mandá-los para esterilização. "Se o equipamento não está limpo, a esterilização é ineficaz."
Outro problema constatado foi a falta de higienização após os procedimentos. Apesar de 74% das profissionais terem afirmado que sempre lavam as mãos antes e depois de fazer as unhas dos clientes, foi constatado que ninguém adotou esse procedimento enquanto a pesquisadora permaneceu no salão observando o atendimento.
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