SEPARAÇÃO


Dinheiro de sobra, problemas maiores


Gilson de Paula - Belo Horizonte

“Deus, quando criou o homem, o fez com duas naturezas: física e espiritual. A alma é a parte física do ser humano em sua configuração psicológica; a outra é o espírito, que é imortal. Ao morrer, a alma se desintegra e o espírito, não. Os bens materiais pertencem ao físico, portanto, o homem – seja rico ou pobre – nada leva ao morrer. Tudo que fica pertencerá a seus herdeiros. Com relação a um casal riquíssimo e que está em litígio para se divorciar, o que emperra a ação judicial é justamente a imensa fortuna que o casal acumulou. Ambos desejam a separação, mas cada qual quer uma parte maior das posses. Sabemos que uma ação judicial desse porte é demorada, levando talvez cinco, 10 ou 20 anos. Então fica a sugestão para uma solução imediata: que a mulher, valendo-se de valentia, sensatez e pragmatismo, se disponha a receber uma boa quantia em dinheiro, que lhe permita desfrutar de uma vida tranquila e de padrão que tem habituado até o presente, deixando o marido com seus bilhões de reais. É bom lembrar que a pessoa, para ser feliz, não precisa ser bilionária. Assim, o caso seria encerrado rapidamente, evitando as demoradas e desgastantes pendengas jurídicas.”

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