CORRUPÇÃO


Palavra conhecida em todo o mundo


José Carlos Morais - Uberlândia-MG

“A palavra corrupção talvez seja hoje a mais pronunciada pela população mundial. Diferentes estudos e experiências mostram que a corrupção é um fenômeno complexo recorrente em todos os países e produz efeitos políticos, sociais e econômicos que prejudicam o desenvolvimento das nações. Mas de acordo com especialistas em educação, o debate sobre a corrupção é fundamental e necessário logo no ambiente escolar. Para eles, mais do que saber o que é corrupção, é importante que os alunos aprendam a examinar, a criticar e a julgar mediante provas as várias faces da corrupção. Feito isso repetidamente, como um hábito, estaremos formando cidadãos honestos. A lei determina que as escolas desenvolvam valores, atitudes e comportamentos de cidadania. Quando se levanta dinheiro para fazer uma festa ou excursão e o aluno participa desse processo, ele pode aprender a respeitar o bem comum. Quando são eleitos representantes de turmas e, sobretudo, se estabelece a interação entre representantes e representados, os alunos aprendem o que são cidadania e democracia. Essas situações, vividas desde a infância, têm maior valor do que conteúdos programáticos. Em vez de ensinar a história do Brasil do passado para o presente, seria interessante partir do presente e verificar como o país foi se formando. Em vez de decorar termos, é melhor fazer um júri simulado sobre a corrupção e suas raízes históricas. Segundo estimativas do Banco Mundial, a cada ano cerca de US$ 1 trilhão em propinas e subornos alimentam a corrupção mundial. De acordo com dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, países que combatem a corrupção e fortalecem a aplicação da lei podem aumentar sua renda nacional em até 400%. Da mesma forma, a corrupção reduz a habilidade dos governos de prover as necessidades e serviços básicos para os cidadãos, fazendo com que investimentos em países corruptos possam ser até 20% mais onerosos do que em outros. Eduquemos, pois, nossos filhos, com a orientação devida, para que pautem seus atos sempre dentro da ética e dos bons costumes. Só assim, vamos combater essa maldita chaga, a corrupção.”

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