DA REPORTAGEM LOCAL
O pichador F. participou do ataque à Faculdade de Belas Artes, à Bienal e aos painéis dos grafiteiros. Ele defendeu que o chamado "grafite bomb", o ilegal, seja preservado. Abaixo, trechos da entrevista:"O pichador é marginal. O problema é que o grafite formou uma panela e excluiu todos os demais. O sucesso, inclusive internacional, que o pessoal do grafite obteve subiu à cabeça deles."
"É necessário distinguir arte de decoração. O nosso ataque ao grafite vendido, conformado e comercial não tem nada de pessoal. Estamos apenas reafirmando aquilo que estava na origem mesmo da pichação, ainda nos anos 60: O "pixo" é anarquia e resistência contra todas as formas de poder que encontrar pela frente."
"Nós não temos nada contra o grafite como forma de expressão artística. Por isso, você nunca verá um dos nossos atacando o grafite ilegal, que é o grafite que mantém o espírito marginal."
"Mas isso é completamente diferente dos grafites pintados sob patrocínio da prefeitura ou de empresas. Quem quiser a arte imutável e inatingível, que vá ao museu. O "pixo" reflete a perversidade da metrópole e é perverso com ela." (LC e AC)
Nenhum comentário:
Postar um comentário