de anos, por muitas pessoas, até mesmo aquelas que não praticam a arte de andar de skate.
Dentro do próprio movimento, jovens encontram ali mesmo uma oportunidade de juntar o útil ao agradável.
Felipe dos Santos , 28 anos , ex-skatista, empresário e estudante, é proprietário de uma loja que vendia apenas produtos para skatistas, acessórios para o skate, roupas e tênis especializados, todos característicos da tribo. Skate brothers está no mercado há 10 anos e é uma das lojas pioneiras no mercado de Belo Horizonte.
Uma entrevista com Felipe foi feita e ele afirma que atualmente o esporte vem ganhando visibilidade e aceitação na sociedade. Apesar disso, ampliou seu público alvo, que antes eram só acessórios voltados para skatistas, hoje vende vários tipos de roupa, tendo comoo público alvo todos os jovens alternativos da cidade.
Ambiente atrativo e aconchegante, com ar de brincadeiras, os garotos de encontram no local. Como conta, o skate veio com gáz total nos anos 70 e 80, antes disso não tinha muita repercussão. As pessoas associavam e até hoje associam os garotos à marginais, devido as roupas usadas, o modo de agir e falar - utilizam muitas gírias - e as músicas escutadas, geralmente músicas alegres e com letras que impulsionam a revolução e a vontade de vencer na vida.
Segundo ele, quando começou a andar de skate, o incentivo era quase nenhum e podiá-se contar as pistas de skate que tinham em Belo Horizonte, assim juntava seus amigos, e iam andar na savassi e no centro de Belo Horizonte. Dessa forma o movimento cresce a cada dia, com constantes mudanças afirma Felipe, o que para ele é uma grande vitória, pois o skate vem atingindo toda a sociedade e abrangendo desde crianças até adultos, com estilos diferenciados.
Os pesquisadores saíram com a expectativa de descobrir a verdadeira ideologia do movimento. Essa segunda visita foi bastante proveitosa para todos.
Por Denise Dias
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