Skate também é negócio


Skatista experiente fala sobre a história do esporte e quais as tendências para quem investe no ramo

Na sexta-feira, dia 17, o grupo que analisa a tribo dos skatistas foi até o bairro Padre Eustáquio, para entrevistar Filipe dos Santos, skatista de 28 anos, que se dedica à prática do esporte desde os 13 anos.

A equipe conheceu Filipe na segunda visita feita à Blunt Skatepark. O skatista aceitou ceder entrevista à equipe e se dispôs a fornecer maiores informações sobre o movimento skatista em Belo Horizonte. O grupo fez a entrevista na loja de Filipe, Skate Brother.

Depois de anos participando do movimento skatista como praticante do esporte, Filipe decidiu passar a investir em acessórios e roupas para skatistas, na loja que montou na frente de casa de sua avó. Para se aperfeiçoar melhor na área de comércio e administração, se formou em Técnico em Administração e atualmente faz o curso de Gestão Administrativa.

Por estar em constante interação com o universo do skate, para ele fica mais fácil conhecer a moda e tendências de seus companheiros de esporte. A loja que no início só vendia roupas e acessórios exclusivamente ligados ao skate, hoje investe também na moda urbana, casual. Talvez isso se deva ao fato de que os praticantes do esporte não usam mais somente calças e blusas largas, mas também querem qualidade e variedade no que se trata de montar um estilo próprio. Além do mais, a loja investe pesado em moda feminina, já que o número de mulheres que decide praticar o esporte é cada vez maior.

Como o próprio Felipe fez questão de explicar, o universo skatista agora abrange várias outras tribos. Os emos, punks, reggeiros e vários outros grupos se tornaram parte de um mundo que antes era habitado praticamente apenas por rappers. Para ele, isso é bom sinal, porque além de mais clientes, ele vê a possibilidade do incentivo ao esporte em BH crescer.

Por Mariana Oliveira

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