Pretensos neointelectuais de países integrantes de um suposto Primeiro Mundo e, muitas vezes, até brasileiros, que não sabem o que dizem, tentam mitigar, diuturnamente, a nossa capacidade de autogestão. Prega-se também alhures que nós, brasileiros, somos prostrados, passivos, tolerantes e inertes. Contudo, verdade em verdade, não só o nordestino é um forte, mas toda a população deste país e, principalmente, o mineiro. Ocorre que a força de um povo para lutar pela perpetuação de sua própria espécie só se manifesta, de modo autêntico e verdadeiro, quando surge um líder para conduzi-lo. Darcy Ribeiro, um dos maiores antropólogos do Brasil, senão do mundo, como é comum acontecer com brasileiros, demonstra de modo categórico como, no país, a fusão das raças européias, africanas, indígenas e orientais deu origem a uma nova espécie. A homogeneidade do brasileiro é reconhecida em qualquer parte do mundo. Pelé ajudou muito. Formamos um dos maiores blocos étnicos do planeta, só comparado aos chineses, aos eslavos e aos neobritânicos. Nossa etnia, ou seja, população ou grupo social que apresenta relativa homogeneidade cultural e lingüística, compartilhando história e origem comuns, é patente. De fato, já formamos esse grupo homogêneo, considerado como unidade dentro de um contexto de relações entre grupos similares, ou do mesmo tipo, cuja identidade é definida por contraste. Neste passo, remeto o leitor à letra de uma música cantada por Morais Moreira, que se chama Meninas do Brasil, se não me engano. A profunda compreensão da letra de dita música facilitará a compreensão do que direi em seguida.
A obra do poeta me ajuda a provar duas verdades inequívocas: 1) a de que, a esta altura, já constituímos uma verdadeira, nova e homogênea raça; 2) a superioridade moral, no melhor e mais pacífico sentido da palavra, dessa raça. Há provas inequívocas destas afirmações. O nosso branco é diferente dos outros, e melhor; o nosso afro-brasileiro também é diferente dos outros e, do mesmo modo, melhor; os descendentes brasileiros de árabes e judeus são superiores aos próprios árabes e judeus, pelo simples fato de que aqui até eles são amigos. Comparem a beleza de nossas mulheres, que chega a humilhar as estrangeiras. Somos todos iguais, independentemente da cor. Como os japoneses, só nós pensamos que não. Ocorre que a genialidade de nossa gente vem, há muito, sendo abafada por gente metida a besta, como o tal Montesquieu, no passado. Hoje, as ameaças vêm da Venezuela (que visa expandir suas fronteiras), dos Estados Unidos (pretensos desapropriadores da Amazônia) e da Europa (de olho gordo em nossas camadas do pré-sal). Ocorre que, lamentavelmente, para essa gente, a casa já ruiu. De um jeito ou de outro, o Brasil, como já havia sido previsto por Hegel, há séculos, está se transformando no celeiro do mundo. Já alimentamos, hoje, quase a metade da população planetária. E, verdade em verdade, somos, sim, os melhores, em tudo, pois, em tudo que o brasileiro tem condição de se empenhar, se torna o melhor do mundo. Pelé não é o atleta da década, nem do século, é do milênio. E temos Pelés em todos os guetos, em todas as áreas, de todas as cores! Mas a força vital e inesperada deste povo, em breve, se manifestará quando surgir um verdadeiro líder mineiro para conduzi-lo por uma nova senda ideológica, que se funda no amor ao próximo e, sobretudo, à pátria, ao seu povo tão especial e ao que Jesus nos ensinou. Só um movimento calcado em sólida base espiritual poderá a tudo resistir.
Ligas, do tipo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), nunca conseguiram nada senão causar badernas, atrair a antipatia do povo e enriquecer alguns líderes bêbados e fanfarrões. São parasitas. É sempre uma nova idéia, calcada na doutrina de um movimento, que viabiliza uma mobilização nacional democrática, mas firme, em sua base. Em seara de reforma social, quem não integra a solução, integra o problema. Não haverá muro para ficar em cima, porque a solução consiste justamente em derrubar muros e construir pontes. Leitor, comece a escolher de que lado irá ficar. |
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