Haroldo Costa, 68
ator e escritor
"Como qualquer negro brasileiro, fui barrado por porteiro de edifício, olhado com desconfiança ao entrar numa loja e exaltado por expressões como "é negro e é meu amigo". É uma cota que todos pagamos. Já vieram falar em inglês comigo numa festa sofisticada, como também, no mesmo tipo de festa, já me pediram que servisse um uísque, porque eu estava trajado a rigor. Ou me confundiram com diplomata africano. Preconceito tem para todos os gostos."
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