Na véspera do encerramento do 18º Encontro Nacional de Capoeira (Enca), em Brasília, capoeiristas se apresentam por 24 horas na plataforma inferior da rodoviária da capital. Em meio às atrações, os organizadores reforçam a importância do esporte como instrumento de inclusão social.
“Estamos avançando com a capoeira como política pública. Hoje existem mais de 50 mil praticantes dentro do programa segundo tempo [do Ministério do Esporte em escolas da rede pública]”, afirmou hoje (22) o coordenador do evento e presidente da Associação de Capoeira Ladainha, Gilvan Alves de Andrade.
Segundo mestre Gilvan, como é conhecido, ao reconhecer a capoeira como patrimônio cultural e ajudar na promoção de eventos o governo brasileiro pagou parte de sua dívida com um esporte que sobreviveu desde 1930, sem incentivo, produção ou fomento do poder público.
Outro exemplo de trabalho de inclusão social a partir da capoeira citado por Gilvan é a técnica da capoterapia, desenvolvida em Brasília. “É uma terapia através da capoeira, usando o lúdico e a musicalidade, trabalhando com pessoas da terceira idade, deficientes mentais, auditivos e visuais.”
Cerca de seis mil atletas participaram do 18º Enca, que contou também com o apoio do Ministério da Cultura e do Governo do Distrito federal .
Fonte: Agência Brasil
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