Pai e filha, na Avenida Paulista
Principal atividade, a 5ª Marcha — que começou na manhã desta quinta-feira (20), Dia da Consciência Negra — começou em frente ao prédio do Masp (Museu de Arte de São Paulo) e se estendeu até a Praça Ramos, no centro da capital paulista.
Na capital paulista, a programação incluiu apresentação de congadas e de shows musicais, na Praça da Sé, onde também foi montado um palco para as apresentações com DJs nacionais e internacionais. Cantores como Seu Jorge e Paula Lima participaram. Na Catedral da Sé, uma missa ecumênica celebrou a data.
Vários museus fizeram programações sobre a data. O Masp promoveu apresentação de documentários e a primeira Bienal do Livro Afro. O Museu do Futebol programou uma visita especial para o feriado com foco na história de aceitação dos negros, mulatos e mestiços no esporte. No Museu Afro Brasil, duas novas exposições tiveram início neste 20 de novembro, além de ter programada a apresentação de vídeos e performances culturais para comemorar a data.
A mobilização por uma marcha do movimento negro teve seu primeiro ato em 1995, nos 300 anos da morte de Zumbi dos Palmares. A manifestação teve como grande palco Brasília e contou com a participação de mais de 30 mil pessoas.
O principal objetivo do ato era ampliar o debate sobre o racismo e fazer um protesto contra as péssimas condições em que vive a maior parte da população negra. Já em 2004, com o movimento bem articulado, criou-se a primeira Marcha da Consciência Negra que aconteceu em algumas capitais brasileiras e foi uma preparação para a Marcha do ano seguinte.
No estado de São Paulo, o feriado já é comemorado em 97 cidades, numa homenagem a Zumbi dos Palmares, símbolo da luta e da resistência negras. Já no país, o dia é lembrado com feriado em 360 municípios, segundo a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), do governo federal. De acordo com a secretaria, o número de municípios é baseado em comunicações feitas pelas prefeituras.
Um comentário:
Olá! Parabéns pelo blog e pela discussão! Estou lecionando a RElação entre a Colonização e Fundação do Vale do Mucuri em Minas Gerais e a escravidão e influência africana, européia e indígena nestas terras, em um módulo do Curso para capacitação para professores na Universidade Federal dos Vales do Jequitnhonha e Mucuri. Adicionarei o blog de vocês na lista de nossos sites interessates, depois mandaremos para nossos contatos. Ah, e nosso blog tá de cara nova!
Valeu!
Bruno Dias Bento - Diretor-Geral Mucury Associação Histórico Cultural.
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