Ferréz evoca Lima Barreto, o escritor negro e militante



Salve rapa, está em minhas emocionadas mãos a Edição Maravilhosa, volume extra dedicada a Lima Barreto, publicada pela Ebal (editora Brasil América) que publicou mais 199 revistas sobre literatura de 1948 a 1960. todas editadas por Adolfo Aizen, um editor que tinha visão naquela época, enquanto Roberto Marinho publicava todo tipo de lixo pela RGE, a Ebal fez história.

Por Ferréz, em seu blog



"Edição Maravilhosa": lima como "o nosso Pingente"

Como escritor negro e militante que era, Lima Barreto hoje com certeza não ganharia uma edição dessas, porque a ditadura caiu, mas a opressão continua na cara dura.

O homem foi um marco tanto pra literatura como pra sociedade ultra conservadora, que ainda tenta manter seu padrão "pseudo europeu".

Barreto sempre fez crônicas, no jornalismo era sempre em defesa aos menos favorecidos, tudo isso além dos seus já conhecidos romances.

A fita é essa, entre tudo isso, é melhor ler algo que presta. tá dado a dica.

Pra quem tiver afim de se aprofundar mais, o João Antônio também fez um livro sobre o Lima Barreto, é uma edição única e já esgotada, uma boa garimpada nos sebos pode dar resultado,mais fácil é achar o que saiu pela Ediouro/Ágir, uma coletânia definitiva sobre Lima Barreto, Toda a Crônica, organização de Beatriz Resende e Rachel Valença. são dois volumes com mais de 1.100 páginas de puro lirismo.

Aconselho a todos, afinal ele é a nossa raiz, o cara que veio antes de tudo isso que está nas livrarias ou nos becos das quebradas do mundaréu, hoje e sempre o nosso Pingente.


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